quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Coisas que me atormentam

Não me atormentam nada.

É só uma dúvida recorrente sempre que leio alguns blogues na 'berra'.

Considerando que fazem imensa publicidade, no que se refere aos produtos de vestuário e acessórios são só emprestados para fazer o post (e pagam-lhes a devida publicidade) ou dão-lhes os produtos em troca de publicidade?
É que se ficarem com todas as malas, sapatos, botas, pulseiras, brincos, etc, etc, etc, que publicitam de que tamanho é o closet???!!

Actualmente as casas não estão pensadas para ter closets, a não ser para habitações de uma certa escala social €€€€. Ou então adaptam-se as casas actuais para a criação de um compartimento só para roupas.

Efectivamente, na casa onde moro transformamos o quarto interior em closet, não perdi nenhuma divisão útil. As casas mais recentes não têm quartos interiores (é proibido), ou seja, dispensar um quarto útil para ser arrumos é de loucos (a não ser que nos sobrem compartimentos pela casa fora, o que é altamente improvável).

Como veem, a minha dúvida tem, no fundo, uma razão arquitectónica.

O último projecto que fiz já prevê closets para toda a gente! Claro que têm de ter no mínimo meio milhão de euros para comprar, mas pronto. Estão lá para guardar os sapatinhos do menino e da menina à vontade.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sou uma consumista desenfreada...mas não é para mim!

Como é que eu tendo uma familía tão pequena gastei uma verdadeira fortuna em presentes?

Este ano decidi fazer um excel com todos os gastos natalícios...quando vi o somatório final ia-me dando uma coisinha má. Que exagero!!! E contando que aproveitei quase todas as promoções disponíveis!

Pior disto tudo é que fico sempre com a sensação que podia ter dado mais qualquer coisa...maior! É consumismo, não é?


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Parei tudo!!!

Estou a fazer a minha carta ao Pai Natal!!!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Esta sou eu...

...e o meu pc. Os dois, no quentinho do lar, a trabalhar e a espreitar a chuvada lá fora.
 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

À procura de motivação

Ando afastada da blogosfera, é um facto. Ando desmotivada com as leituras dos blogues. E muito mais desmotivada em vir aqui anotar factos.
 
Primeiro, a publicidade bombardeada por todo o lado, camuflada ou não, cansa-me. Cansa-me porque eu sou uma pessoa extremamente deslumbrada com tudo o que seja novidade e promessas milagrosas das embalagens. Fico fascinada com o design garrafa X e compro porque é bonita, embora o conteúdo seja o mesmo. Sou assim, fácil, fácil. No entanto, preciso de descansar às vezes. De divertir os neurónios. Não quero atolá-los de mais informação, de anotações para investigar se isto ou aquilo é de facto bom. Não. Quero descanso. Por favor bloguistas, voltem a escrever. Sobre coisas, factos, sonhos, sentimentos, palhaçadas. Tenho saudades da inocência de outrora.
 
Segundo, ando ocupadíssima. A minha casa está toda em obras. Não está a correr nada bem e isso dá-me cabo dos nervos. Ando para me inscrever no ginásio mas falta-me motivação. Tenho imenso trabalho, mas falta-me motivação. Arrasto tudo até não ter mais vergonha na cara. Eu não sou assim. Não estou deprimida, não. Estou só desmotivada.
 
Quero que as pessoas tenham calma. Olho à minha volta e parece que está tudo doido. Até a minha mãe parece outra. Bipolar às vezes. O meu pai também, por osmose. Anda tudo passado. Será deste Verão tardio?
 
Tenho uma amiga que, está desempregada há mais de dois anos. E está a passar por um período conturbado, chatices com a família, morte precoce de uma amiga, etc. Então no meio desses problemas ela resolveu arranjar um amante. Sim, leram bem. Andava sem nada para fazer e decidiu que não podia chegar aos 40 sem antes experimentar outras coisas (if u know what I mean...). Apontou armas para um sujeito, mas não lhe deu bola, houve outro que se aproximou e foi de cabeça. Agora chora e berra que está com uma grande depressão, está apaixonada pelo amante e não sabe o que há-de fazer à vida.
Entretanto vai ao ginásio todos os dias, encontra-se com o amante todos os dias, o marido já sabe de tudo e por amor à filha (sim, tem uma filha) quer manter um casamento de 'aparencias'.
 
Nós dizemos que o problema dela é falta de ocupação. E que tal arranjar um emprego? Diz que não tem cabeça para isso. Para trabalhar. WTF????
Tem vida de dondoca e não se sente minimamente culpada.
 
Eu devia compreender, tentar entender. Juro que tento, mas não consigo. Chego à conclusão que devo der muito antiquada, não sei. As pessoas desiludem-me. É tudo uma farsa, tudo é descartável.
 
Nada impede que uma pessoa se apaixone por outra mesmo sem querer. Acontece! Mas esta situação foi provocada, ela procurou um escape noutro homem tendo um marido cinco estrelas. A paixão foi-se, o amor acabou, tudo bem. Cada um segue o seu caminho da felicidade. Mas não. Ela vive às custas do marido e não pode sair de casa (nem quer perder as mordomias) porque não tem emprego, não tem como sustentar a manicure de gel todos os meses. E eu cerro os dentes para não lhe dizer aquilo que eu acho, a egoísta que ela está ser. A desilusão que é para mim uma pessoa descer a este nível.
 
E é isso, sinto que perdi uma amiga, não a reconheço. Mas faz-me pensar...o que acontece com ela pode acontecer com todos. Ninguém parece estar interessado em ser fiel aos próprios princípios.
 
Uma amiga da minha mãe, cinquentona, divorciada, embeiçou-se por um jovem trintão. Ele deu-lhe troco e tal. Mesmo sabendo que o rapaz é comprometido, ela não se coíbe de se envolver com ele. Afinal, ela é solteira, não está a fazer nada de errado. E a tonta da minha mãe acha muito bem que ela aproveite a carne fresca.
 
Eu concordo que uma pessoa deve viver a vida sem complexos e sem se moldar a preconceitos. Mas quando implica fazer sofrer terceiros pela nossa leviandade, isso já me incomoda. E incomoda-me ainda mais saber que as pessoas simplesmente não querem saber. É o vale tudo.
 
Está tudo doido ou eu sou uma Perpétua no corpo de uma jovem.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Cortar o cabelo é um acontecimento

Estou nervosa porque vou cortar o cabelo daqui a meia hora. Estupidez.
Para o Guapo ir ao corte é algo tão natural como a sua sede. Vai, sem marcação, quando calha, reclama porque ficou curto demais, mas ao fim de duas horas já nem se lembra.
Eu não. Nunca me fazem o corte que eu imagino ou sonho. Por vezes a falha é da cabeleireira, mas muitas vezes a falha é da minha cabeça mesmo. Não tem corpo para aqueles cortes cheios de movimento e volume. Eu continuo a iludir-me a achar que é desta que vou adorar o meu novo corte de cabelo. A ver vamos.

Adoro tudo, a cor, o corte, o ondulado.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Férias em Setembro?

E que bem que estive!
Comecei em Tróia e segui directa para o meu amado Algarve. Praias vazias, água bem mais quente e temperaturas amenas. Nem muito calor, nem muito frio. Óptimo!
Enquanto isso, em Lisboa, a minha casa enchia-se de água com a mega chuvada que apanhou meio mundo de surpresa. O pavimento foi à vida. Despesas, despesas.
Ai que saudades que tenho de andar descalça e fazer passeios ao pôr do sol. Nós, o mar e as gaivotas.
 
Troia

Algarve - Tão bonitinho, arrumadinho e vazio!
 
Algarve - À procura do melhor por do sol

Algarve - Sem filtro!
 
Algarve - Na despedida...



segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A escova maravilha

Pedi ao pai Natal uma escova de plástico cor de rosa que prometia desembaraçar os meus cabelos finos e implicantes sem dor nem lágrimas. E o papai Noel não se esqueceu das minhas exigências (mimada).
 
Eu sempre me penteei com pente de dentes largos, por isso achei que a diferença não seria muita. Até porque desconfio a triplicar quando estão trezentos blogues a publicitar as espectacularidades do mesmo produto.
 
Ora bem, ao fim de 8 meses de utilização da escova maravilha só lhe consegui dar o devido valor agora, quando passei uma semana longe dela. Uma semana de regresso ao pente de dentes largos (que ocupa menos espaço na bagagem) e.. ai, ui! Pentear os cabelos molhados já não foi canja. Principalmente naquelas zonas onde o amaciador não actuou.
 
Desvantagens da Tangle Teaser? Ocupa muito espaço na mala. Às vezes fico com a sensação que só escova superficialmente (e olhem que tenho o cabelo bem fininho), o que torna difícil alternar o risco do cabelo. De resto...quem me dera ter tido isto quando era mais miúda. O que eu sofri!
 
Vá lá, desta vez até que não me enganaram.
 
Juro que não me pagam para publicitar nada.
 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Trabalhar em Agosto

Olho para o canto do monitor e nem acredito que já estamos a 20 de Agosto.
Relembro os tempos em que o mês de Agosto era sagrado de férias limpinhas. Um mês inteiro de festas, sol e praia.

Como trabalho por conta própria não sei se voltarei a ter um mês de Agosto de férias assim. Sim, porque estar desempregado não é a mesma coisa de estar em férias. Uma pessoa desempregada se passa os dias na praia, noites em festas, dorme mais que a medida, etc, é logo carimbada de folgada, preguiçosa e essas coisas. Desempregado não tem direito a férias.

Quem trabalha por conta própria também vive um drama semelhante. Está na praia e pensa: 'Eu devia estar a terminar aquele projecto, já devia ter sido despachado há séculos...'. Vai para a night e tem sempre um bichinho a massacrar a consciencia: 'Amanhã é que vão ser elas, não vais conseguir trabalhar nada'.

E é assim. Por isso é que não ligo o blogger e desliguei-me de ler os blogs...mas nem por isso o trabalho fluiu mais rápido.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Avaliação dos profes? E dos deputados?

Eu exerço uma profissão que me obriga a estar inscrita numa organização: a Ordem dos Arquitectos. Tive de fazer um estágio curricular para terminar o curso e mais outro estágio profissional de 1 ano para entrar  na Ordem. Não sem antes ter tido formação obrigatória e paga (€€€) e um pequeno exame. Na ordem dos advogados é a mesma coisa. Na ordem dos médicos também. Agora, ordem dos professores nunca ouvi falar.

Eu não percebo nada de politiquices, mas parece-me no mínimo hipócrita obrigarem uma classe profissional a fazer um exame só porque sim. Porque querem a todo o custo alterar os números do desemprego à custa de professores. Na realidade, chumbando no exame, passam a ser pessoas que não conseguiram entrar na classe e não professores desempregados. Tudo e somente isso.

Mas se é obrigatório os professores fazerem exame só porque sim, então na realidade todas as profissões também o deveriam fazer, certo?

Eu promovo que seja obrigatório um exame de cultura geral (que por incrível que pareça é a PGA resuscitada) para os deputados acederem à profissão.

Quer ser director do insituto da sanita? Exame. Não há nomeações, nem concursos, nem avaliações. Exame escrito.

Quer candidatar-se a primeiro-ministro? Exame escrito.

E por aí fora.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Os bebés choram

Contava-me no outro dia uma amiga minha que a vizinha de baixo lhe veio bater à porta para pedir para ela comprar uma chucha ao bebé porque ele chora muito. E para não andar de saltos altos em casa que faz uma barulheira imensa.
 
Tendo em conta que ela não usa saltos e que um bebé com 12 meses é natural que chore (com e sem chucha) fica-se sem saber quem é a doida do pedaço.
 
Isto tudo para que fique já aqui registado que SE e quando eu tiver filhos alguém me vier bater à porta a pedir para que o meu bebé pare de chorar, mando-os directamente dar uma curva à farmácia mais próxima comprar tampões para os ouvidos. Caso não me lembre de adicionar adjectivos menos próprios.
 
Eu tenho de aturar um jovem casal que se mudou recentemente aqui para o prédio que só sabem fechar a porta do prédio ao pontapé. Já foi colocado um aviso na porta para não baterem com a mesma, mas nada. Não devem saber ler. Uma da manhã e toda a gente sabe que o casal maravilha chegou ao prédio. Bestas.
 
E a vizinha de baixo tem uma filha que só fala com os filhos aos berros. Sempre. Até dá dó.
 
Atrevam-se!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

E há lá coisa mais boring

Sombras nos alçados.
Uma manhã inteira nisto, que desperdício.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

As unhas das empregadas do Pingo-Doce

São patrocinadas pela Nails4us?

Não há uma única empregada de caixa que não tenha unhas de gel?!
É que é um gasto fixo mensal considerável face à proporção do ordenado. Ou será que os ordenados são à escala holandesa?

Eu ando há meses para fazer verniz de gel mas por norma não tenho tido tempo, e nem sonho em fazer isso um hábito. Estou a ficar gasta. E chata. É isso.

terça-feira, 8 de julho de 2014

A minha carteira é tão pobrezinha...

...que até o governo decidiu devolver-me uma parte do IRS que andei a descontar ao longo do ano.
 
Devo ser das poucas pessoas do meu circuito de conhecidos e amigos que recebeu qualquer coisa em vez de pagar (ainda) mais. Ufaaaa, desta já me safei!
 
Como tenho andado afundada em trabalho (e agora oiço a voz do meu pai: 'E pagam-te?') mal consegui espreitar as promoções (ou saldos?). Eu, que preciso urgentemente de renovar os meus sapatos, sandálias e sabrinas, sem tempo, pffff....

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Dicas para quem vai a Roma no Verão (ou Primavera)

Pois é, já fui e já voltei. Desta vez fui com o Guapo e sus papas. Se é para concretizar o sonho da mamãe do Guapo, nós estamos lá para concretizar!
 
Apanhámos um calor infernal, multidões de turistas como nunca vi (já lá tinha ido em Novembro, beeeem mais calmo). Como tal, as filas para ir a qualquer lado eram de HORAS! Horas de espera ao sol não é para quem tem os minutos contados para ver Roma num fim de semana prolongado, certo?
Certo.
 
Então aqui ficam as dicas essenciais para o skip the line que bem se quer.
 
1 - Ir ver a capela Sistina? Comprar os bilhetes online para os Museus do Vaticano aqui.
 
2 - Visitar a Basílica de S. Pedro sem ficar hoooras na fila para o detector de metais? Vá a partir das quatro da tarde, muito mais tranquilo. De manhã é o descalabro.
 
3 - Visitar o Coliseu sem perder 3 horas da sua vida na fila? Compre online aqui (este demorei a descobrir, tive de perguntar à recepcionista do hotel qual era o site mais seguro para fazer as reservas).
 
É maravilhoso o alívio de termos uma fila de somente 3 pessoas para levantar os bilhetes ao invés das centenas de desgraçados (que podia ter sido eu) desesperados por tanta demora (mesmo com guias!).
 
Para quem vai a Roma por esta altura bad news: a Fontana de Trevi está em obras - iniciaram precisamente quando lá fomos. A igreja de Trinità dei Monti no cimo da escadaria da Piazza de Spagna e a fonte no centro da praça La Barcaccia também está em obras.
Esta é uma foto que não irá ver por estes dias (ou meses?).
 

 
Mas não é uma volta perdida, mesmo em obras eu andei a desfilar na escadaria como as top models do passado. De seguida não pode perder um dos melhores cafés do Mundo: no caffe Greco. Fica logo ao início da Via Condotti com a Piazza di Spagna. Seis euros um espresso, mas para os apreciadores vale bem a pena. Já eu fiquei com os chocolatinhos que acompanhavam as chávenas. Bem bons :) Infelizmente uma das salas está para obras, mas mesmo assim vale a pena a visita.
 
Eu fiquei num hotel perto da estação de metro Reppublica e adorei. Tinha wifi gratuito em todo o hotel e para quem não leve portátil ou tablet pode sempre ir aos computadores do hotel (não experimentei para saber se funcionavam bem, mas acredito que sim). Imprimiram-me os cartões de embarque e as reservas de última hora para o Coliseu sem cobrar um tostão. Fiquei pasma!
 
O táxi custa 48€ para e de Fiumicino (aeroporto Leonardo da Vinci). Preço fixo. É sair do aeroporto e está lá uma placa a indicar os taxis oficiais e com o preço afixado. No regresso pedimos à recepcionista para nos chamar um taxi, por norma eles não param na via quando levantamos o braço como em Portugal, temos de os encontrar uma praça de taxis.
 
Para quem vai para o aeroporto de Ciampino o valor também é fixo de 30€, mas tem de prestar atenção à hora de ponta na hora do regresso. Nós quase que ficámos azuis quando vimos a fila para a saída de Ciampino, que é a saída de muitos trabalhadores que moram nos arredores. O que vale é que a saida para Fiumicino é independente e quase exclusiva para o aeroporto, sem trânsito de relevo.
 
Obrigatório é ir passear para o bairro Trastevere ao final do dia e ficar lá a jantar num dos mil e um restaurantes típicos com esplanadas cheias. Nós aconselhamos o il Duca, comida típica sem ser só as pastas e pizzas, simpáticos e preços acessíveis. Adorei.
 
Muitos blogs aconselham este bairro para ficar hospedado, eu não concordo muito. É um bairro boémio, animado e tal, mas uma complicação para os transportes. Para quem vai com pessoas mais velhas e que queiram ir quase todos os dias ao Vaticano, não aconselho mesmo.
 
Quer ver o Papa? Tome nota da agenda dele aqui. Às quartas pelas 10h30 celebra-se a chamada Audiência Geral (enviei para lá a carta com pedido de audiência para podermos ficar nas cadeiras, mas não obtivemos resposta. Não teve crise, ficamos um pouco mais ao lado, de pé, não mais que uma hora). Guarde para outra altura visitar a Basílica de S. Pedro e Cúpula, pois neste dia ela só reabre a partir da uma da tarde. Os Museus do Vaticano estão abertos (a entrada fica por outro lado), e com a marcação online garantida é garantido que entra. Só não é garantido que haja ainda mais gente. Milhares de gente!
 
Toda a gente sabe que o tempo seco é a melhor altura para as obras, talvez por isso estarem a decorrer tantas limpezas, obras e manutenções por esta altura em Roma. Fica sempre a desculpa para voltar a esta cidade maravilhosa para a alma, mas péssima para as coxas. Massa, pizza e gelados todos os dias?!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Ser patrão também deve ser tramado

No outro dia fui fazer um brunch numa esplanada que me é muito querida. Já lá vou há quase dez anos e nunca me desiludi. Claro que para tudo há uma primeira vez. E essas ocasiões tendem a ser traumatizantes.
 
Fui atendida por uma empregada estúpida. Podia ser burra, lenta, tonta, lerda, o que quisessem, agora estúpida é que não. Para além de tratar a clientela com enfado, ainda se punha a dar ordens e raspanetes às colegas, que por acaso eram novatas, brasileiras e simpáticas.
 
O azar de tudo isto foi o facto da empregada estúpida me ter dado um raspanete por eu ter mudado de lugar sem lhe ter perguntado se podia. Oi?
 
Não estava ninguém à espera de mesa, havia outras mesas vazias, não havia razão para a empregada estúpida me ter dado um raspanete como se eu tivesse 10 anos e fosse filha dela. Só não me levantei e fui embora porque o Santo Guapo não me deixou.
 
Depois comecei a persegui-la com o olhar para ver se a atitude da empregada-estúpida-armada-em-patroa-importante era semelhante com o resto da clientela. E era. Ela era efectivamente uma empregada estúpida. Felizmente, que a meio do brunch passei a ser atendida por uma outra empregada novinha, brasileira e simpática.
 
Conclusão, cheguei a casa e enviei um email ao gerente do espaço a explicar a situação e o desgosto por ter sido mal amada num sítio que eu sempre tomei como meu refúgio sagrado.
 
O gerente desfez-se em desculpas, obviamente, mas na realidade é difícil encontrar empregados com brio, competentes e simpáticos e controlar o que se passa na sua ausência (lá diz o diatado, patrão fora....). Ofereceu-me um jantar com tudo o que eu quisesse e tudo o mais para me compensar. Eu agradeci, mas de facto, neste caso a minha falta de memória terá de funcionar a favor dele, para que no futuro eu volte a considerar aquele cantinho como meu refúgio, porque neste momento aquele oásis está fora da minha rota. Nem com jantares grátis lá volto.
 
E se um dia lá voltar e encontrar a mesma empregada antipática, vou repetir o meu gesto. Mudar de mesa sem pedir autorização (desde que não esteja ninguém à espera) e esperar pelo raspanete. Ai que bem que me vai saber!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Sephora, quero o divórcio!

As coisas já andavam mornas entre nós, mas a última visita foi fatal para mim.
 
Fui espreitar a Sephora do Chiado por causa dos 20% de desconto (em tudo) que eu tinha direito. Aproveitei para me dirigir a uma das marcas exclusivas representadas em Portugal pela Shephora: a Benefit. Ia com o objectivo de comprar a miniatura da máscara de pestanas da Benefit 'They're Real' só para ver se era assim tão bom como anunciam em todo o lado. Podia ter experimentado na loja? Podia, mas não quis. Primeiro, porque eu já estava com máscara posta e segundo porque existe uma coisa chamada herpes ocular que pode ser apanhada nessas brincadeiras dos 'testes'. Thank you, but no thank you.
 
Para além da empregada ter sido extremamente mal educada e trombuda, não me fez o desconto dos 20%. Coisa que eu só reparei quando cheguei a casa, depois de me ter quase esquecido do saco com a compra na própria loja. Acreditem que eu já só queria virar as costas para aquela aberração de antipatia o mais rápido possível.
 
Depois fiquei na dúvida, vou a uma loja reclamar do desconto que não me fizeram e devolvo o produto? Posso devolver um rimmel? Epah, engoli a minha nabice, fiquei quietinha e fui experimentar a minha miniatura.
 
Conclusão, não fiquei convencida.
 
Desde que uso a máscara da Chanel (a minha primeira Chanel na vida) Inimitable Intetnse 10 Noir, que não quero outra coisa.
 
Ela alonga, ela engrossa, ela enrola, ela faz tudo às minhas (quase) inexistentes pestanas. Tem um senão, mas que acho que acontece com todos estes produtos quando não são waterproof, ao fim de um dia inteiro de intenso trabalho, deixa pequenos resíduos por baixo das pálbebras inferiores.
 
De resto, estou maravilhada e vou pedir mais outra pelo Natal :)
 
Não querendo ofender as empregadas da Sephora, mas esta era mesmo muito antipática. E incompetente!
 
Ou seja, Perfumes & Companhia rules!

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Quando a pressão aumenta, o prazo aproxima-se, é tal e qual isto:


Se eu soubesse, hoje não tinha saído da cama! Tem sido um dia de regressão. Dois passos atrás. Irra!!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Parem de massacrar os funcionários públicos!

Não sendo eu funcionária pública e tendo já tido boas e más experiências neste sector, bem como no privado, não entendo este ataque cerrado de qualquer cidadão aos funcionários do estado só porque sim.

Ligam para a Câmara de não sei onde ao meio dia e meia e ninguém atende. Resposta: Pfff, funcionários públicos, claro, já não atendem que foram para almoço.

Eu até fervo!!! Então agora nem direito a hora de almoço devem ter??!!!

Quando começam com discursos destrutivos dessa classe, em invejices de vida santa e mais não sei o quê eu respondo sempre com um sorriso: 'Se é uma vida santa porque é que não te candidatas para ser funcionário público?'.

Estranho, ninguém responde.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Nopes, nada de pilim

Os meus sonhos andam a trair-me. É só isto.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Hoje sonhei com algo que dizem que dá sorte

Sorte a nível financeiro. Money, cash, argent.
É isso mesmo, sonhei com uma sanita toda borrada com quatro faixas de auto estradas, e eu a limpar com o piaçaba.
De maneira que hoje é terça e já joguei no euromilhoes. Não vejo outra maneira de melhorias financeiras a tão curto prazo a não ser no jogo.

Estou cá a magicar o que faria com uns bons milhões no bolso e....ah, tanta coisinha boa!
Primeiro, imagino o telefonema aos meus pais. Não iam acreditar, claro. Até que o Guapo fosse ao telefone confirmar. Depois os pulos e abraços de histeria total, a noite passada em branco e sem saber onde meter o dinheiro. Todo numa só conta? Assim meio país vai saber que ficamos euromilionarios!

Depois de toda a burocracia e de ter o pilim disponível na conta?

Nem sei! É que mesmo podre de rica teria de acabar os projectos que abracei pois não poderia deixar as pessoas penduradas. As próximas viagens seriam em executiva e hoteis de 5 estrelas. E finalmente poderíamos avançar com o nosso casório!

De resto, distribuía um milhão aqui e outro acolá a pessoas que estimo muito e organizações de ajuda humanitária (Miss Universo ao poder!). Depois...investimentos! Já sei quais e onde, só faltava a liquidez.

Depois conto o veredicto.

domingo, 11 de maio de 2014

Domingo em modo trabalho

E deu-me para ouvir isto em repeat!

Vai sair daqui um belo projecto, ai vai, vai!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Sinais que o Verão está à porta...

...final de Maio acabam as temporadas do Revenge, Anatomia de Grey e The Good Wife.
Depois é bom que me entregue à praia e ao trabalho muito intensivamente porque não vão haver distrações televisivas. Pelo contrário, vai ser a travessia no deserto até à rentrée.

Entretanto ando aqui a fazer mil um planos de pequenas viagens e escapadelas. Rezo para que as coisas continuem a fluir normalmente e que a saúde dos meus paizinhos tenha revelações positivas. Sim, aqui também acontecem coisas más a pessoas boas, muito boas. Mas o pensamento positivo prevalece. Tem de prevalecer!

A inspiração anda voltada para outros assuntos, o tempo escasseia, e a ansiedade tende a tomar conta de mim. A dieta? Começo amanhã. Ou talvez não. O monte do Evareste em forma de roupa chama por mim, a lida da casa em atraso, o cabelo a ansiar por um refresh, este ano não fiz manutenção de pilosidades e já não vou a tempo, vou ter um casamento em Junho e a vontade de ir é imensa (not), mais uma vez  vou ser bombardeada com a mesma pergunta: quando é que casam? Estás a ficar velha para ter filhos. Apressem-se. Baaaaah!!!

Pronto, acabou a pausa para o desabafo. Back to work.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Não há fome que não dê em fartura

É o que se passa neste momento na minha vida.

De repente apareceram-me projectos por todo o lado, com urgência máxima. Ando louca com os prazos, com poucas horas de sono, com imenso receio de não chegar a todo o lado.

Pela primeira vez estou totalmente por minha conta. Faço de arquitecta, psicóloga e secretária. Não tenho tido tempo para ser filha nem namorada. Imaginem se fosse mãe?!

Só tenho que agradecer e continuar a rezar para que isto seja só o principio de uma nova fase profissional!

terça-feira, 25 de março de 2014

Fim de semana no Luxemburgo

Mais um presente de aniversário, mais uma voltinha. Por mim podiam oferecer-me sempre viagens que eu adoro. É daquelas coisas que nem pisco duas vezes sobre o que podia ter poupado, ou comprado na Zara, com aquilo que gastei nesta ou naquela viagem.
 
Desta vez fomos até ao Luxemburgo. Como basicamente só tinhamos um dia inteiro na cidade, focámo-nos só na ville e não nos aventurámos a explorar mais além.
 
Como se sabe o Luxemburgo é um país mínimo, praticamente do tamanho do nosso algarve. Em proporção do país, a capital Luxemburgo City, também é pequena. Se um dia dá para ver a cidade? Dá e sobra (a não ser que se percam nalgum museu).
 
Pesquisar na net ou encontrar guias sobre o que fazer no Luxemburgo não é fácil. Para não variar, os blogues brasileiros são os que têm mais dicas. Afinal, eles são apaixonados por viagens e ficam deslumbrados por qualquer cantinho da Europa com ruas arranjadas, fachadas trabalhadas e gente civilizada. Melhor para nós, assim ficamos entusiasmados com o que iamos ver e ao mesmo tempo fomos com a mente descansada para um fim-de-semana de descoberta e tempo para namorar também.
 
Resumindo. O vôo foi da Easyjet, directo de Lisboa-Luxemburgo. O aeroporto é pequeno mas muito funcional, tem lojas e muitas cadeiras para apanhar seca à espera do vôo. O avião ia carregadinho de portugueses emigrantes...e na chegada no aeroporto estavam ainda mais portugueses à espera dos familiares do vôo. Comprámos o bilhete de autocarro no aeroporto (na máquina que fica mesmo por trás dessa tal multidão de portugueses que aguardam os familiares com uma ansiedade infinita). Depois subimos no elevador, avistámos o Bus 16 e enfiámo-nos lá dentro.
 
A meio do trajecto é que nos lembramos que convinha saber em que paragem é que tinhamos de sair. Como mesmo ao nosso lado iam duas simpáticas portuguesas (viram o filme Gaiola Dourada? Pois, são iguaizinhas!) aproveitamos e pedimos ajuda. Nada que saber, avistámos o nosso hotel pela janela e foi só carregar no stop para sairmos.
 
O hotel supostamente era de 4 estrelas, maaaaaas....com sorte era um três estrelas. Todos muito eficientes, o quarto também era eficiente, mas não tinha o calibre para um quatro estrelas (só o preço!). Realmente a nossa hotelaria tem muito mais qualidade em termos comparativos. Só um apontamento, na recepção foi a primeira (e quase única) vez que cruzámos com um luxemburguês. E parou por aí. Atrevo-me a dizer que 80% das pessoas que interagimos no Luxemburgo falavam português. Há uma comunidade portuguesa realmente gigante neste país.
 
Acordámos bem cedinho e aproveitámos ao milimetro o imenso dia de sol e algum calor que S. Pedro nos presenteou. Ao caminhar pela Av. de la Liberté demos de caras com bancos com a Caixa Geral de Depósitos e o Banco Espírito Santo com as suas publicidades nas montras totalmente escritas em português. É algo bizarro, imaginem uma cidade com um tipo de arquitectura e urbanismo do centro da Europa mas com uma população portuguesa.
 
Na Place Guillaume II está um posto de informação turístico e foi lá que arranjamos mapas (um deles até tem sugestão de percurso) e informação sobre as Casamates.
 
A cidade estava quase toda em obras, então muitos dos sítios que queríamos ver não ficaram famosos na fotografica (física e mental), mas para nós tudo bem. Obras=trabalho=melhorias nas vias e edificado. Percorremos todas as ruas e praças do centro histórico da cidade, vimos a Place D'Armes a despertar e também foi lá que a vimos adormecer. Esta praça ficou especialmente interessante pela vivência das pessoas. Com uns raios de sol e uma temperatura amena, as esplanadas encheram-se de gente e movimento. Sentámo-nos por momentos num dos bancos, só para sentir o pulsar da cidade. De facto, turistas não se viam muitos. Os locais, portugueses, luxemburgueses, ucranianos, ingleses, americanos, raiavam bem estar em cada copo de vinho branco que degustavam. Adorei!
 
Lanchamos na Casa do Chocolate (mesmo em frente à la Chambre des Deputées - perdoem-me o mau francês), com bolos magnificos e de deixar KO qualquer guloso. E não, o chocolate quente não de deixar a colher em pé, embora o chocolate venha numa colher.
 
Almoçamos numa esplanada deliciosa em Grund (vila baixa, origem da cidade com os artesãos) depois de termos visitado as Casamates (as únicas que estavam abertas nesta altura do ano - Bock). Vale muuuuito a pena visitar este percurso escavado na escarpa, a história da origem dos mesmos é arrepiante - valor do bilhete 3€). Em Grund ainda fomos espreitar a igreja de São João Baptista onde nos cruzamos com dezenas de senhoras luxemburguesas a sair da missa (em cadeira de rodas, de canadianas, de maca, a vontade faz a força).
 
As vistas são deslumbrantes a partir da Corniche (género de percurso com vista para o vale e pontes) e a Catedral também é ponto obrigatório. A entrada passa desapercebida, mas tem uns puxadores em forma de anjos incriveis. Engraçados, pronto.
 
Para jantar optamos por um restaurante de fondues na Place D'Armes. Não é fácil encontrar uma gastronomia típica do Luxemburgo porque basicamente ela não existe. Tem o fondue da Suiça, as salsichas da Alemanha, os queijos de França, só o pastelinho de nata bem português é que não avistamos. E é uma pena, aposto que teria imenso sucesso. Eles têm pastelarias com bolos soberbos. Lindos, lindos, lindos. Parecem montras de Paris.
 
Ao sábado de manhã é imperdível o mercado na Place Guillaume II. Cheeeeeio de flores (tulipas maravilhosas, fresias frescas) e petiscos: o bom do frango assado - os japoneses faziam fila para a perna do frango assado; queijos dos mais variados tipos, pães alemães, pães turcos (tive de comprar, tão bom!); doçaria italiana (com pistachio, deliciosos!!!!); muito por onde escolher. Só não trouxe tudo o que quis por falta de espaço na bagagem.
 
Por fim, apanhamos o mesmo autocarro que nos iria mais tarde levar para o aeroporto (mas o Bus 1 penso que também faz o mesmo percurso) para a zona nova da cidade e que se desenvolve ao longo da via rápida. O nosso objectivo era visitar quanto possivel os novos edificios mais emblemáticos da zona, como por exemplo a Filarmónica. Acabou por ser o unico edificio que conseguimos ver pois o S. Pedro fez cair uma carga de água repentina que nos deixou ensopadinhos até aos ossos.
 
Uma dica para quem colecciona imans para o frigorifico: no aeroporto estão a metade do preço do que nas lojas de souvenirs. Pode ter um pouco menos de variedade, mas na realidade os imans não são de grande beleza e variedade mesmo.
 
Em todos os locais que entrámos, restaurantes, cafés, lojas, os empregados quando percebiam que eramos portugueses e andavamos às aranhas com o francês lá se revelavam na sua lingua materna. Por isso não tivemos qualquer dificuldade na compreensão do que quer que fosse.
 
São fãs de Porsches? Lá há às pazadas. De enjoar mesmo. Brancos, amarelos, descapotáveis, há de tudo, a toda a hora, em qualquer esquina. Vive-se bem neste paraíso fiscal ;)
 
Mais dicas aqui, aqui e aqui.
 
Eu fiquei sem uma única foto da viagem, não conseguimos tirar do cartão de memória, estou tão triste. Vou ver se consigo que alguma casa de fotografia me consiga fazer algum milagre.
 
Nós adorámos o nosso fim de semana no Luxemburgo, foi calmo e cheio de actividades. Chegamos a Lisboa satiafeitos e não de rastos com a canseira (que é uma canseira boa, diga-se).

quinta-feira, 20 de março de 2014

Primavera, já?!

Chegou a hora do desporto: esplanar!!
Dia sim, dia sim.
Até que enfim!!!!
 
Agora é arranjar 'calo' nos pés para conseguir voltar a calçar sabrinas e sandálias.

terça-feira, 18 de março de 2014

Quando a morte passa por nós

Foi assim que me senti ainda há pouco.
Ia a atravessar a estrada, na passadeira claro, quando oiço um grande estrondo. Olhei para a direita e só vejo um homem com capacete branco a voar por cima dos carros e aterrar no asfalto.
O casalinho que estava à minha frente correu para ver como estava o motociclista, um outro homem só gritava para a senhora (já de alguma idade) que ela tinha passado o vermelho. Ela chorava e dizia que por causa do reflexo do sol não conseguiu ver a cor do sinal, eu agarrei-me ao telemóvel a ligar para o INEM. O homem estendido no chão não se mexia, eu estava prestes a desmaiar. Afastei-me e lá o vi a mexer as pernas e depois um braço. Ufaaa! Para já estava vivo. E lá ficou. Entretanto vim-me embora com a sensação que aquela brisa que eu tinha sentido na cara ao chegar à passadeira devia  ter sido a morte a passar de mansinho...Passou ao lado, felizmente. Se o motociclista não tivesse ido contra ela se calar levava-nos a todos que estavam na passadeira.
Podia ter sido com qualquer um. Este sol de fim de tarde cega-nos. Peões e condutores. A senhora estava branca e só se agarrava ao carro para não cair.
Que é culpada, é. Mas se calhar já substituíam os semáforos por aqueles mais ofuscantes que com sol ou menos sol são sempre perceptíveis.

Ainda estou a tremer! Que raio de fim de tarde. Espero que tudo se resolva pelo melhor.
Eu já decidi que em vez de ir ao Pingo Doce comprar salada vou mas é à Telepizza aproveitar a promoção do leve 3 e pague 1. Isto hoje foi por pouco!

Eu sei que já disse isto, mas....

Às vezes tenho a sensação que sou a única pessoa à face da terra sem iPhone.
Tenho um iPad e utilizo-o imenso. Mesmo que não tivesse sido oferecido eu tinha comprado um. Facilita-me no trabalho, nas férias, em casa, tudo. Agora o preço de um iPhone ser igual ou superior a um iPad é que não entendo.
E pessoas que compram iPhones e só utilizam para fazer chamadas, só digo uma coisa: que desperdício!

Trocamos?

:)

terça-feira, 11 de março de 2014

Espero que não se pegue

É este o pensamento que temos quando alguém perto de nós se vai separar.
Custa acreditar que aqueles amigos, de quem assistimos o casamento de conto de fadas, que já passaram por tanta coisa e superaram, que cresceram juntos, que sempre os vimos como fazendo parte um do outro, agora vão-se separar. Porquê? Porque o sentimento de paixão deu lugar ao de fraternidade.
 
Será isso uma razão válida? A paixão não dura 12 anos, é natural e parece-me óbvio. Os sentimentos transformam-se e é tão bom ter o nosso parceiro como melhor amigo. Mas claro que continua a ser o nosso homem!
 
É tramado quando nos dizem que já não nos querem porque nos veem como irmãos, já não sentem atracção por nós. Que fazer? Gritar? Ralhar? Bater? São sentimentos, ora bolas! Eu tenho a certezinha absoluta que deve já haver uma terceira pessoa no caminho. Ninguém sai de uma relação tão coesa com a certeza que aquilo que sente não é suficiente. Com toda a certeza que existe outro alguém que está a despertar sentimentos e sensações adormecidas, que já nem nos lembravamos.
 
E é tão boa essa fase. Os nervos, a ansiedade, o sorriso estúpido estampado na cara a toda a hora, as mensagens melosas e atrevidas a toda a hora, a novidade, a descoberta... Mas depois, essa fase passa. E dá lugar ao companheirismo, ao combate diário contra a rotina, e aí logo se verá se a decisão foi a mais acertada ou não. Porque na realidade, passando a fase inicial do entusiasmo, tudo vai voltar ao mesmo. A chave está na maneira como lidamos com a maré mais calma.
 
Enfim, neste caso (e contrariamente a todas as expectativas dado o mau feitio) foi ela que se quis separar. O facto de não ter vontade de ter filhos com o companheiro de sempre fê-la pensar (e consultar o psicólogo). E chegou a esta bonita conclusão.
 
Bem, mas cada um sabe de si e o que é melhor para si. Eu só não quero é más energias para estas bandas e que não me ponham o Guapo a emprenhar pelos ouvidos com perguntas do género: Nunca discutem, está sempre tudo bem, será que isso é bom? ....como já me fizeram. Felizmente, eu acho que a minha mente ainda está sã e por agora não tenho tido necessidade de um psicólogo (há-de chegar o dia), mas quando me começam com estas questões a pôr tudo em causa, até tremo! Certezas? Nenhumas. Mas se estou super bem agora, porque é que hei-de sequer questionar se é normal ou não???!!!

segunda-feira, 10 de março de 2014

A viver intensamente

Depois de meeeeeses a aninharmos-nos no sofá, no sábado à noite, de repente deu-nos para ramboiar todos os fins-de-semana. Foi na passagem de ano em Copenhaga. Foi para matar saudades do Urban Beach (e tão bom que foi). Foi para festejar o Carnaval, e que festão! Arriscamos e metemo-nos naquela festa nas cavalariças do Pestana Palace (antigo palácio de Valle Flôr), chamava-se Mascarade. Agora mais recentemente aproveitamos o Restaurant Week e fomos jantar ao Kais (magnifico) para de seguida abatermos a comezaina na pista do Skones (o que eu me ri!).
 
Pelo meio tivemos 4 festas de aniversário e eu uma girls night out. Tudo isto misturado com dias a trabalhar até à meia noite e fins de semana agarrados aos portáteis em cada intervalo.
Na quinta vamos de viagem e eu não sei como vou deixar tudo pronto e bonitinho até lá. Hei-de conseguir, mas cheira-me que vou andar sem dormir uns dias....
 
Kais - vale muito pelo espaço, extrema simpatia dos empregados, comida deliciosa, tudo de bom!!
 

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Sephora, temos de conversar...

...tenho-te andado a trair.

É isso mesmo. Desde quando? Desde que fui atraída por uma montra da Perfumes & Companhia que gritava 20% de desconto em tudo. Aderi ao cartão de cliente e juntei-o a mais uma centena deles que guardo numa carteira só para esse efeito. Julguei nunca mais voltar a pecar nesse sítio, mas depois vieram as mensagens de mais uma semana de promoções, tudo a 20%. E lá fui eu outra vez. E mais outra vez.
Quando dei por mim já tinha quase 20€ em pontos acumulados (eu nem sabia que andava a acumular pontos). Eu 'poupo' 20% e ainda acumulo pontos (€€€)??!!

E é uma empresa 100% portuguesa (pelo menos é o que nos fazem crer).

Por isso, sim, Sephora, parece-me que vou trocar-te pela minha nova amizade. Negócios são negócios, sabes como é.

Mas não te abandonarei para sempre, afinal há produtos da marca Sephora que eu adoro e não troco por nada, para além de só tu venderes produtos da Benefit.

Não fiques triste Sephora, pode ser que reconquistes o meu bolso novamente.

Beijinhos e sem mágoas, sim?

P.S- Não, ninguém me pagou para dizer nada...

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A história de uma mala trocada

Quem nunca se enganou e pegou na mala de viagem de uma outra pessoa e só no meio de cuecas e roupa que não é nossa é que reparamos no big mistake, huge mistake?
Eu.

Já vi acontecer a amigas minhas e muito recentemente foi a vez do Guapo.

A minha mala é fácil de distinguir, tem uma cor forte e já tem defeitos que eu miro logo à distância. A minha mãe sempre teve pânico de lhe perderem as malas (nos vôos) então põe laços e laçarotes de todas as cores para saber que aquela mala pirosérrima é dela e que ninguém lhe toque.

Quando andamos de autocarro ou comboio não nos lembramos que situações de troca de bagagens pode sempre acontecer. Trocas, esquecimento, roubos, etc. Pois bem, o Guapo chegou de autocarro e tratou logo de ir buscar as malas para apanhar o metro no mesmo segundo para chegar a casa em dois. A pressa é inimiga da perfeição e, já quando estávamos a pôr o pé dentro do vagão do metro é que o Sr. Despassarado reparou que aquela mala preta não era a dele (eu bem que avisei que o preto é uma cor pesadelo para malas de viagem).

Sabem o que é que nos passa pela cabeça naquele minuto? Todas as asneiras deste planeta. Em português, inglês, francês, chinês, tudo! E principalmente a incredulidade. 'Não acredito! Eu não acredito! Não posso crer! E agora?'. Em modo repeat.

As minhas pernas pareciam chumbo com os nervos, não conseguia correr. Depois de voltar tudo para trás, de andar a saltitar de uma pessoa para a outra, que é mais responsável, que chuta para o outro departamento, que remata para o ponto de atendimento que já está fechado, o que nos resta? Resignação.

A mala do Guapo tinha o MEU portátil lá dentro e uma máquina digital novinha em folha. Ah, e as chaves de casa. Tudo para correr bem. A mala que ele trouxe por engano era de uma senhora com quase nada lá dentro. Se estivessemos perante uma pessoa mal intencionada, quem não trocaria meia dúzia de trapos por um portátil xpto e uma máquina fotográfica de topo?

Em modo cabisbaixo lá decidimos que ir para casa era o melhor remédio. No dia a seguir logo nos poríamos em campo para descobrir onde estaria a mala do Guapo. Coitado, ele sentia-se tão mal, estava com uma cara de meter dó. E eu sem saber como consolar. Por um lado estava chateada, o portátil era o meu, por outro lado, são enganos que toda a gente pode cometer em qualquer altura e o meu mais.que.tudo espelhava um sentimento de culpa que só dava vontade de pegar ao colo e fazer festinhas.

Neste caso a SORTE esteve do nosso lado nesta confusão toda. Mais uma vez, prestes a meter o pé no vagão do metro o Guapo olhou para uma coisinha plástica na parte detrás da mala e perguntou-me se eu sabia o que era. Eu olhei com descrença e disse que era onde se deve pôr o contacto (mas que ninguém põe). Com unhas e dentes conseguimos deslizar a pecinha que trazia a informação que nos podia salvar: o contacto de uma pessoa.

A partir daí foi tudo à filme. Eu liguei à senhora, que nem se tinha apercebido da troca (how is it possible??), fomos buscar o carro e voámos até à porta da casa da senhora que por sorte a nossa era uma pessoa de bem e correcta que nos devolveu tudo intacto. Nós respirámos de alívio. Eu senti-me abençoada no meio disto tudo.

Mantive sempre a calma e nunca chamei nomes ao Guapo. Que podia tê-lo feito, nestas alturas estamos autorizados a tudo, não é? Mas como eu é que sou conhecida por ser distraída, e sou, achei melhor ficar caladinha e guardar o dedo acusador para outras alturas.

UFFFAAAAAA!!!!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Apaguei o ultimo post

Ainda me podia dar chatices. E isso é coisa que eu dispenso e até tenho para oferecer!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O drama de ir morar junto

Não foi drama. Não está a ser um drama. Mas tinha tudo para ser. Morava sozinha há já dez anos. Ser dona e senhora do meu reino durante tanto tempo podia ter deixado marcas e hábitos irreversíveis. No entanto, a verdade é que eu sou uma pessoa que se adapta relativamente bem às novas situações. O tempo que estive em Bcn também ajudou. Dividir a casa com estranhos, homens ou mulheres, é uma aventura e descoberta diária. Aprendemos a respeitar regras ( ou a impor regras), calendários, gestão de espaço e brigas.
Com o Guapo fui-me mudando gradualmente. Por norma era sempre eu a dona do reino e os príncipes/sapos entravam e saiam do meu espaço. Agora é o contrário. Eu fui para o reino do Guapo. Mas um reino recém criado e imaginado por nós. Há sempre cedências dum lado e do outro, mas tem de ser.
O Guapo é fanático das arrumações. Já eu tenho o filtro do 'chinelo fora do sítio' meio desligado. Não que seja desarrumada, mas não me incomoda nada ter três livros na mesa de cabeceira. À vista. Nem me incomoda ir dormir e deixar as almofadas do sofá por arrumar. Na minha casa, não tinha máquina de lavar loiça, então deixava a loiça do jantar no lava loiça e só despachava no dia seguinte. Agora NUNCA faço isso. Fica logo tudo arrumadinho na máquina. Podia enumerar todas as coisas que tivemos/temos de adaptar um ao outro, mas não vale a pena. O ponto que eu queria chegar é o seguinte: a cor.
A cor??! Sim, a cor.
Somos os dois arquitectos e muito opinativos. Temos uma visão estética parecida em muitas coisas, só que eu sou mais eclética ( ou cata-vento) e ele é um purista. Por ele TUDO era branco minimalista. TUDO! Eu gosto de branco, mas também gosto de cor. Eu já tive cortinados cor de laranja!! Depois fartei-me. Paredes azuis, rosa, verde, tudo depende da tonalidade para ficar um resultado giro. Já experimentei de 'quase' tudo. Depois farto -me ( que é a desvantagem das cores) e mudo tudo. É a minha costela de decoradora, ou como ele carinhosamente diz, de 'pirosa'.
A verdade é que fazendo cedências aqui e acolá vamos tendo brancos (em quase tudo) e apontamentos de cores neutras (cinzas, pastéis). Um dia hei-de chegar às cores. Um dia!
Agora onde não consigo mesmo convencer nem chegar a acordo são os meus lençóis cor de rosa. São giros, a sério que são. São as riscas de um rosa forte, ou lisos em rosa indiano. Nopes. Sem chance. Vou ter de levá-los para a casa dos meus pais. Por ele eu nunca mais na vida dormiria em lençóis cor de rosa, mas agora vai ter de os gramar cada vez que for ao Algarve. Eu não me incomodo com os lençóis azuis, mas ele com os rosa é que não. Enfim, não entendo. Em minha casa nunca se queixou, o sonso.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O que mais me chateia é ficar a remoer

Ser arquitecto neste país é tramado. Para não dizer outra palavra.
Quando me contactam para pedir uma proposta de honorários eu faço por ter uma conversa com a pessoa/ possível cliente para tentar perceber quais os objectivos essenciais do projecto, se é simples, ou complexo, se inclui todas as fases, etc. Em mil propostas é capaz de avançar uma. E mesmo assim...
O mercado e a realidade nacional é assim mesmo. Mas não é esta a minha questão. O que me 'atormenta' é uma pessoa/possível cliente, indicada por um outro colega meu (que diz não ter tempo...estranho) e que me contactou por email. Enumerou as suas dúvidas, dando para notar que tinha andado a apalpar o terreno. Respondi com o maior rigor possível às suas questões, mas faltava-me um elemento necessário para poder apresentar valores. Dei o meu nº telemovel caso não tivesse, sugeri uma reunião caso estivesse interessado. Que nada. Findo algum tempo respondeu-me de volta com imensas (outras) questões técnicas de obra muito objectivas e com linguagem de...engenheiro? Seria?
Eu respondi, mais parcamente, com menos ingenuidade e apresentei a proposta de honorários. Podia ter baixado mais o valor? Podia. E isso é que me deixa a remoer, o que é estúpido. Foram umas três horas a responder a 'dúvidas', que num advogado ou médico já seriam umas centenas de euros, mas eu como arquitecta sinto-me mal por ter prestado um serviço gratuito e ter levado como resposta...a total ausência de resposta. E depois ainda dizem que somos arrogantes e que com tanto arquitecto a passar fome ainda se arma em fina.

Por isso é que devemos a andar a passar fome, não conseguimos com que valorizem a nossa profissão porque tirar dúvidas é o mesmo que dar palpites. Se for um arquitecto, claro está.

Claro que às vezes aparecem clientes soberbos. Raros, mas deliciosos de se trabalhar. Exigentes, mas flexíveis. Entusiastas mas razoáveis. E é nessa expectativa que encaro sempre uma nova proposta.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Na busca do melhor chocolate quente de Lisboa e arredores

Quando fui a Frankfurt há uns anos atrás, apanhei o maior frio da minha vida. Era Outubro e lá já era inverno. Claro que não ia trajada para tanta frieza. Para me ir mantendo viva entrava em lojas e cafés uma vez por outra para retomar a corrente sanguínea. Um dos cafés escolhido absolutamente ao calhas porque tinha começado a chover provei o melhor chocolate quente da minha vida. Aquilo nem dava para beber tal era a consistência. A colher quase que ficava em pé de tanta espessura. Que delícia! Fiquei com essa iguaria no paladar até hoje. Da Suiça à Dinamarca, passando por Berlim e Munique, nunca mais encontrei um chocolate quente daqueles.
Mas ando na procura!
No Natal provei um chocolate quente jeitoso numa chocolateria na Rua da Misericórdia (não me lembro do nome). Estava tão quente, tão quente, tão quente que só consegui provar meia hora depois. Com a mão quentinha, quase a ferver de tanta espera. Pedi para colocarem num copo tipo Starbucks para continuar a minha passeata.
O último foi no Choupana (Av. da República). Gostei bastante. Depois de arrefecer ligeiramente ficou com a espessura desejável, mas não ao ponto de deixar a colher em pé. É de repetir para ficar com mais certezas, mas não O tal.
Entretanto se alguém avistar um chocolate quente aveludado e espesso é favor de apitar aqui. Quero provar!!

Entretanto encontrei aqui uma justificação que diferencia o Chocolate quente e o Cacau quente.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Dei 100€ por um creme

Ainda não estou em mim.
Eu, que ando a ver onde é que a courgete é mais barata, corro ao Continente no último dia para aproveitar os vouchers de promoção, compro vouchers da Groupon, Lifecooler, Goodlife e companhia para poupar nas comezainas, ando sempre à espera dos saldos, depois um dia vou à farmácia levantar os medicamentos e cremes que a minha (nova) dermatologista indicou e fiquei sem pinga de sangue.
Nem tive pio para mandar para trás a encomenda, a coitada da empregada já tinha emitido a factura. Cem óiros só num creme à base de uvas para prevenir perda de firmeza no pescoço e colo. Não que esteja maltratada, só queria um creme preventivo... E devo ficar prevenida por trinta anos, com certeza. O resto ainda somou uns tantos cobres, mas superáveis. Cem euros por um creme??!!

Ainda me dói o bolso.

Vida de pobre!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Se a mente tem assim tanta força...

...então não estou a ver resultados.
Faço um esforço enoooorme para não comer um bolo. Não comi, logo...devia ter emagrecido. Era o mínimo desejável para tamanho esforço, não?
Assim não dá!
Se não comi, emagreço. Ponto!

Onde raios é que a mensagem se perde?

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Pôr a casa à venda só com a Certificação!

Senão podem levar uma multa beeeem jeitosa, coisa ingrata para quem está aflito a querer despachar património.
Eu já tirei o cartaz que tinha na varanda. Agora vou tratar da Certificação Energética o mais rápido possível. Anteriormente só era necessário apresentar esse documento no acto da escritura, mas agora...tudo mudou!
Fica o aviso!

domingo, 26 de janeiro de 2014

E a tragédia do Meco? E as praxes? Que me dizes?

Uma tragédia que podia ter sido evitada.
Praxes? Por mim eram abolidas. Acho bem que haja actividades de inserção para os recém chegados a esse novo mundo. A festa do caloiro, o raly das tascas, charadas, jogos. Agora, humilhação? Não, não nos preparam para nada.
Felizmente que as praxes para mim passaram-me um pouco ao lado. Andava em pânico de ser arrastada para aquelas gritarias e figuras tristes, mas na minha faculdade (faculdade de Arquitectura de Lisboa) que morava num edifício isolado no meio do Monsanto ( só depois é que se juntaram as outras), não havia essa pressão toda para praxar à parva. Aliás, até houve umas actividades engraçadas, tínhamos de fazer uma maquete com esparguete, farinha e água e coisas do género.
Eu participei em algumas actividades da recepção ao caloiro e confesso que foi bom para me 'enturmar' numa realidade nova. Não esqueçamos que eu era uma miudinha acabada de sair de casa dos pais no Algarve, sozinha a estudar em Lisboa. Foi fácil? Não, foi difícil. Mas o curso era tão absorvente que nem dava para pensar noutros caminhos, nem em perder tempo com as praxes.
Para verem a diferença, no final da primeira semana de aulas, enquanto eu ainda estava à nora e nem sabia onde ficavam as salas, colegas meus já tinham maquetes, painéis para apresentações e cromices do género. Pois é, eu fiquei numa turma de cromos ( e betinhos). Escusado será dizer que no ano a seguir mudei de turma. No entanto, amigas com que fiquei para a vida conheci-as no 1° ano mas que só valorizei no 4° ano. Tudo tem o seu timing.
Houve dias em que fugi da faculdade para não ser praxada, mas quando vi os meus colegas todos avançados na matéria mandei à fava quem me tentava praxar. Não estava ali para brincar.
As praxes deviam ser uma coisa gira, um conjunto de actos de integração, de brincadeiras saudáveis. Mas infelizmente há sempre quem goste de ultrapassar limites, que aproveite a sua situação de superior (veterano) para calcar nos outros as suas frustrações e vinganças.
Depois houve o tempo em que eu podia praxar. Se o fiz? Não. Nem sabia como, achava ridículo e...ora bolas,  não tinha tempo para essas parvoíces, tinha um curso para fazer. Certo?

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A mercearia do Ikea

Eu sou do tempo em que sempre que ia à loja de mercearias do Ikea (ou lá como se chama) comprava refeições congeladas de massa com salmão. Alguém se lembra? Era tão bom...e prático! Já não há.
Também sou do tempo em que vinha sempre com um pacote de batatas fritas daquelas de pacote com ervas ou lá o que era por baixo do braço. Já não há.
E as bolachas com recheio de framboesas? Que delicia! Já não há.

Ou seja, tudo o que eu gostava e comprava sempre que lá ia, deixaram de ter. É perseguição ou tenho um gosto pouco popular?

Na realidade são coisas que me fazem lembrar outros tempos. Quando era uma (ainda mais) jovem solteira a morar no seu lindo apartamento (sem infiltrações e coisas chatas do género). No meu congelador era obrigatório existir refeições preparadas ultra congeladas. A base da minha alimentação era feita em fábricas. Tudo errado, eu sei. Mas tinha menos 3kg que agora! O amor engorda, de facto.

Muitas vezes o meu jantar era um iogurte com cereais. Ou uma torrada com chá. Ou batatas fritas até ficar enjoada. Ou um balde de pipocas até ficar mal disposta. Coisas absurdas, mas que na altura serviam para despachar.

Felizmente que o Guapo não é daquelas pessoas que exige refeição completa ao jantar. Uma sopa e um queijo, ou uma tosta, ou uma omelete, e está mais que bom. Para mim é perfeito, pois como se vê, estar toooodos os dias a magicar o que vou fazer para jantar e almoço não faz parte da minha religião. Mas fazer 10 litros de sopa quase todas as semanas é obrigatório.

Por enquanto a sogrinha vai ajudando e muito nesta gestão semanal das comidas. Ela adora cozinhar, e faz questão de nos preparar iguarias que nos rendem refeições para a semana quase toda. Espero que ela continue com esta genica toda e boa vontade durante muuuuuuitos anos.

Posto isto, aiiii que saudades da massa com salmão do ikea!! Vai um revivalismo? Está na moda...


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Escova eléctrica

O meu irmão fez tanta publicidade à sua escova de dentes eléctrica que eu acabei por ceder e experimentar.

Já experimentaram?

Não? Então não façam como eu. Decidi pôr o bicho a funcionar com a pasta de dentes fora da boca. Duas horas a limpar o espelho e tudo à volta. Não foi bonito.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Um presente insólito

Um ferro com caldeira.
O Guapo não ficou muito agradado, já eu... Estou a adorar!
Como já se sabe eu ODEIO ser dona de casa. Não me importo de fazer (cozinhar) uns petiscos, de trocar lâmpadas e fazer furos na parede. Já o resto, baaaah!
Mas enquanto não tenho folga monetária lá vou fazendo os deveres de casa. Passar a ferro é daquelas tarefas mais ingratas. Demoramos hooooras a desfazer um monte e quando damos por nós já secou a outra fornada e começa tudo outra vez. É uma tarefa sem fim nem standby.
Nós temos um ferro a vapor todo XPTO. Só que a nossa roupa sai tão amachucada da máquina que nem quero imaginar a ramboiada que por ali vai naquele enrolanço todo. Ou seja, passava a vida a passar e repassar as coisas e muitas vezes conseguia ainda vislumbrar os vincos.
Com tanta frustração e queixinhas o papai Noel trouxe um ferro com caldeira! Vixeeee, coisa boa!
Um espectáculo, meus amigos. Ponho os vapores a dar e fica tudo despachadinho à primeira passadela. E fico logo com a pele preparada para fazer limpeza facial com tanto vapor.
Quando acaba a água sou obrigada a fazer uma pausa de 15 minutos para der encher o depósito. Conclusão, zero dores nas costas!
Continuo a odiar a tarefa, mas resmungo muito menos. E isso já deixou o Guapo mais contente, eheheh.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Natal, novo ano, tempestades e desgraças

É assim que se encontra o nosso País.
Eu tive direito a muuuuitos presentes no sapatinho. Muitos mesmo. Até demais! Sou muito grata.
Um dos presentinhos foi uma viagem a Copenhaga para o réveillon. Ma-ra-vi-lho-so! Espero poder deixar as minhas impressões e dicas num próximo post. Claro que era tudo caríssimo e basicamente andei alimentada à base de McDonalds. Espero que não represente o que vou comer o resto do ano, até porque pretendo fechar a boca a partir da próxima segunda-feira.
Claro que quando regressei tinha à minha espera outros assuntos. O carro avariado (e que foi à revisão há pouquíssimo tempo), a minha casa cheia de água por causa das infiltrações do telhado podre e das chuvadas, o Guapo com gripe e a embirrar com tudo o que fazia/dizia e o meu joelho que resolveu avariar também, em Copenhaga, e ainda não recuperou do choque térmico. Mariquinhas.

É a ordem da vida, ou do caos. Para tudo estar bem, também temos de estar mal alguma vez, né?
Depois de um mês complicado, com o desaparecimento de uma pessoa querida com 'aquela doença má', de viagens de norte a sul para tentar socorrer todos os portos, de não ter passado o Natal com o meu irmão pela primeira vez (mas que já compensamos com trezentos jantares e almoços caprichados), de saber que o inchaço que a nossa amiga tinha no pescoço afinal era um linfoma, depois de tanta confusão e exaustão, cá estou. Interinha e com três quilos a mais. Por causa das festas e do joelho que não me permite grandes loucuras.

Estava eufórica com as minhas Hunter pretas glossy mas tive de as devolver. Estavam-me grandes e não havia mais pares. Esgotadíssimo! Chuif.

Nada de saldos para já. Todas as vezes que tentei aproximar-me de um shopping ia sendo atropelada por uma manada em fúria. Nunca tinha visto tal coisa com tanta dimensão.

Agora vou dormir, preciso mesmo. Sem sonhadeira. Sff.