terça-feira, 30 de outubro de 2018

Million Dollar Listing New York

 
Se há coisa que eu adoro é imaginar como são a casa dos outros.
Estou a viajar na maionese num aeroporto e quando dou por mim estou a visualizar a casa daquele senhor discreto e sisudo, ou daquela jovem mulher de jeans rasgados. Há quem tente imaginar como serão as vidas delas, os dramas, as doenças, como serão os closets, etc. Eu imagino como serão as casas. É um exercício giro, do meu ponto de vista!

No outro dia apanhei a dar este programa na Sic Caras: Million Dollar Listing New York (Casa de Luxo N.Y série 6). Costumava seguir as outras temporadas e não me tinha apercebido que tinham lançado outra na tv portuguesa. Então, em dia de chuva, serão enfiada em casa, nariz entupido e energia de um lagarto ao sol, o que é que uma pessoa faz: sonha.

Então com um prémio de mais de 70 milhões de euros na calha, ainda mais delira.

Eu não queria ser os agentes imobiliários, eu queria ser um dos clientes deles! Queria andar a percorrer aqueles apartamentos espalhados por Manhattan (Brooklyn não é a minha cena...) e ficar indecisa sobre qual dos apartamentos seria o melhor investimento. Adoro a decoração de alguns deles, fico fascinada e cheia de ideias para alterar coisas em casa. O Guapo alinha no delírio mas na perspectiva opinativa: sim, este pode ficar na lista, este não. Este ultrapassa o budget e tal...

Fosse eu estupidamente rica e podem crer que o meu investimento número 1 era no ramo imobiliário, para mais que agora os valores do real state em NY estão em baixa (e os do RJ deverão baixar também). Além disso tudo, ainda pagava para ter um estágio nos melhores gabinetes de decoração de interiores de NY. 

Pronto, agora vou trabalhar nas casas de luxo dos meus clientes que precisam de licenças de utilização para se fazerem à vida :)

Adoro!


E nada de cortinados!

Não são muito dados a cozinhar, mas é cada cenário.

Master bedroom, ou suíte master.

Quarto dos hóspedes.

E esta tela em branco? Duplo pé-direito?? Era já!!!

E esta vista??!! Esta é a sala do apartamento de um dos agentes imobiliários (imaginem as comissões deles! E depois ainda queixam-se dos honorários dos arquitectos..)


terça-feira, 9 de outubro de 2018

Fui a Bilbao e voltei

Três dias inteirinhos para vasculhar Bilbao e encher-me de pinxos. Assim foi o fim de semana prolongado em modo engorda. 
Apanhámos as 4 estações em três dias. Começou por um sol radioso de 28ºC e acabou com chuva, frio e vento.

Fomos e voltámos na TAP. Corrijo, na Tap express (com hélices exteriores). Para claustrofóbicos não aconselho, para nós...foi uma experiência diferente! São cerca de 2 horas de vôo, com a vantagem do avião não subir muito e conseguimos ver as terrinhas todas pelo caminho.

Bilbao é muito interessante pela estratégia urbanística de conversão da zona portuária num ex-libris arquitectónico de interesse turístico mundial. 

Fomos já com bilhetes pré-comprados para o Guggenheim (mas havia 0 filas) e ver a exibição de Joana Vasconcelos.

É imperdível e obrigatório ir ao Guggenheim de Bilbao. A partir daí, tudo são acessórios e complementares (mas também interessantes). Nós talhamos o percurso à nossa medida de interesses (arquitectónico) e vontades (pintxos). Andámos quilómetros e só apanhámos o metro para Portugalete e ver a Puente Colgante (e andar a passar o rio de um lado para o outro).

Fora o facto de ter levado ténis novos (um número abaixo do que deveria ter comprado) que me deu dores no dedão do pé, foi tudo cinco estrelas.

Passeámos na GranVia para ver lojas, entrei na Zara (gigante) com vontade de comprar tudo, mas não trouxe nada. Subimos no funicular para ter a vista panorâmica da cidade (também obrigatório), comemos na Plaza Nueva (no Charly) no Casco Viejo, percorremos todas as ruas, ruelas e igrejas (pagas) desta zona e estranhámos os horários típicos do sul de Espanha (lojas fechadas das 13h às 16h30). Atravessámos a ponte Zubizuri e não escorregámos, ficamos surpreendidos e deliciados com o centro cultural.

Um fim de semana dá perfeitamente para ver a cidade toda e ficar deliciado.

Eu ia um pouco desconfiada face às últimas notícias de grupos de delinquentes que atacavam pessoas indiscriminadamente no meio da rua (jovens, velhos, homens, mulheres) e ficava tensa quando via grupos de rapazes (com ar meio chunga...que não é raro). Por isso à noite não me aventurava muito, infelizmente, pois acho que deve ser animado. Se bem que nós chegámos a Bilbao perto da meia-noite e não se via vivalma nas ruas.

No fundo, trata-se de uma pacata cidade no norte de Espanha com uma atracção arquitectónica que a colocou no mapa turístico mundial. Eu adorei a lufada de ar fresco, de mudar poiso e sentir outros ambientes. Somos sempre tão felizes a viajar....e a regressar, pois claro!

Agora...apontar para o próximo destino! Esse vai ser de loucos!!!

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Comássim é Setembro?

Yeap, ainda ontem engolia 24 passas (12 hora de Portugal e outras 12 da hora local do reveillon...foi dose!) e agora já estou a derrapar para o final do ano??
Não tarda chega a chuva e o frio, as calças que apertam e patinagem na calçada. Nãaaaooooo!!!

Enfim, venha lá o Setembro carregadinho de coisinhas boas. Para começar, se conseguisse terminar 2 processos que tenho pendentes há séculos já era excelente. Se conseguisse perder 4kg ainda era melhor. De resto, se tudo ficar igual já não é mau.

No outro dia fui a consulta de rotina de ginecologia. Suspeita de caroço na mama. Oh raios! Era só o que me faltava! Desde então tenho estado a apalpar-me diariamente a tentar descobrir onde para o caroço, quisto, fibroma, sei la eu. Nada, não detecto nada. Lá terei de aguardar pela mamografia. Entretanto vou tentar não pensar em coisas negativas. Por tudo o que tenho estado a ler e ouvir a força do pensamento é realmente feroz e eficaz. 
Mesmo no caso do euromilhões! Ainda ontem lia a notícia de uma senhora que ligava a brincar para o marido a dizer que tinham ganho um prémio na lotaria, pois tanto repetiu a brincadeira que um dia aconteceu mesmo!
Ora aí está um bom exemplo. Para além de todas as outras tarefas diárias, vou acrescentar mais esta: ligar ao Guapo a dizer que ganhamos o totoloto (sim, agora jogo neste, estou numa de revivalismo).

Pronto, era só para dizer que aqui andamos, meio aos tropeções, mas com toda a dignidade.

Back to work!

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Meu querido mês de Agosto

Be kind to us, please!

2018 tem sido um ano pouco simpático para estas bandas.
Eu e o Guapo estamos bem, mas quando algum dos 'nossos' não está bem, nós também ficamos na angustia.

Tem sido um Verão frescote, o que para nós tem sido óptimo. Assim dormimos bem, sem calores e suores. E não custa tanto ir trabalhar quando todos andam a banhos.

Para mim o mês de Agosto é terrível ao nível do trabalho. Está tudo a modos que off, fábricas fechadas, fornecedores de férias, câmaras com serviços mínimos e clientes com demasiado tempo livre para me ligarem de 5 em 5 minutos para saberem se há novidades. A pressionarem-me para eu pressionar os outros. É nesta altura que eu mais me convenço que preciso aprender a meditar.

As pessoas só ficam descansadas quando se mente, a sério. Não estou a brincar, é mesmo assim. Se eu explico que está tudo encaminhado e que é aguardar que venha a resposta, ou que reabram a fábrica, ou o que for, não aceitam. Telefonam, fazem perguntas, insistem. Se eu dizer, que sim, está tudo a ser fabricado, que o processo já está em análise e para a semana sai o deferimento, ficam mais calmos. E no fim, tudo só se concretiza em Setembro, porque, lá está, o país pára em Agosto.

A minha vontade era ficar off este mês. Telemóvel desligado, mail com caixa cheia para ir tudo de volta. Ir ao computador só para fazer compras online e pouco mais.

Este mês de Agosto estou com obras no meu prédio, obras na casa dos meus pais e na casa do meu irmão. A mãe do Guapo a recuperar de uma cirurgia complicada e as idas para a casa de férias a Oeste sem data prevista. Ou seja, pela primeira vez em toda a minha vida vou passar fins-de-semana de Agosto em Lisboa e pareço uma tonta sem saber o que fazer. 

Ir para a praia nas redondezas não. Não tenho paciência para trânsito, stress do estacionamento, stress para arranjar lugar na areia, não, não, não. Até já pensei passar a noite em algum hotel só para usufruir da piscina, mas o Guapo olha-me horrorizado: 'Mas tu pensas que somos ricos??'. Sim, que os hotéis na capital estão pela hora da morte. 

Enfim, resumindo: vou trabalhar, vou ver as obras a andar à velocidade de uma tartaruga, essas cenas.

E para vós que estais de férias: é favor relaxarem, serem felizes com os vossos, desliguem os telemóveis, os computadores, curtam a vida em pleno!

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Côte D'Azur, Cinqueterre e Mónaco

As férias este ano foram assim:
Uma semana foi para descanso absoluto (dois dias em Monforte e o resto numa praia algarvia). Dormir, dormir, dormir. Não levei o computador, não pensei nas chatices da vida, nem nos projectos que ficaram parados.

Depois regressei ao trabalho, alinhavei as coisas para fazer nova pausa. 

O Guapo tinha de tirar as férias agora, antes de começar um novo contrato, por isso foi tudo assim meio de enfiada e fomos de férias mais uma semana.

Aaaah, e foi tão bom! Dormir não foi o propósito. Vimos muita coisa em pouco tempo, relaxamos, comemos bem (mas não muito), passeamos, aventurámo-nos. Foi muito bom!

Começamos por ir no vôo Lisboa-Nice que é bem em conta (pelo menos para mim que foi ofertado no Natal). 
O objectivo era ver as Cinqueterre, mas acabou por ser muito mais do que isso.

Nice foi uma surpresa. Muito animado, noites quentes, restaurantes e esplanadas cheias, passeio na beira da praia (Promenade des Anglais) tranquilo. Ficamos num hotel com quarto com vista mar e varanda na zona de Nice Vieux e foi o melhor sítio. Se foi caro? Foi. Vale a pena? Siiiim, cada tostão.
A praia é muito gira, mas extremamente desconfortável pelos pedragulhos. Sempre que mudava de posição na toalha era uma risada pegada, fiquei com o bumbum todo negro. Mas a água estava óptima! Comemos super bem e nada de preços astronómicos. A zona de Nice Vieux é girissima, quase que podia dizer que estava em Itália, pois a cor do edicado e o intrincado das ruas é muito semelhante.
Fomos até Cannes de autocarro (baratissimo, 1.5€, mas demora 1h30). Embora fique relativamente perto, ao irmos de autocarro acabámos por conhecer as capelinhas todas do trajeto. Cannes é engraçada, tem uma praia de areia fofa, lojas chiques e tal, mas não me deslumbrou.

Até estava com alguma pena de sair de Nice para ir as Cinqueterre, mas logo passou quando chegámos a Santa Margherita Ligure. Abancámos aí e foi a melhor ideia da viagem.
O nosso hotel tinha uma praia privativa, o quarto tinha uma varanda gigante com uma vista fantástica para o mar, e a terra é uma delícia. A classe chique das gentes de Milão costuma passar ali férias, respira-se tranquilidade e educação, ao mesmo tempo que se sente a autenticidade do parlare italiano. Fiquei tão apaixonada pela vila que por mim íamos ali todos os anos. Fomos a Portofino a pé e tudo! Delicioso! É uma verdadeira viagem no tempo, incrível. 
De Santa Margherita às Cinqueterre não é fácil de perceber o trajeto de trem. Optámos por deixar o carro no hotel e fomos de comboio. Nem sei dizer de cor como é que vai ter à linha que faz as Cinqueterre, só sei que por um dia pagámos (ambos) 58€ para o bate-volta (inclui o Cinque Terre Treno MS Card). Tivemos de trocar umas 2 vezes até chegarmos à linha de La Spezia que faz o percurso entre as 5 terres. Confesso que não fomos a uma delas, Corniglia. Estava muito, muito calor e eu já não aguentava o inchaço nas pernas. Essa terre fica num alto, ou seja, ao sair do comboio ainda se apanha um mini bus que nos leva até lá, ou então ir a pé. Nós esprememos as outras terres num dia e correu super bem. Estão pejadas de turistas? Sim, principalmente Vernazza. Era a terre que eu tinha mais expectativa, mas pelos vistos 90% dos turistas também. Queria ter almoçado num restaurante qualquer com vista, mas estava tudo cheio. Foi pena pois a terra é muito engraçada, mas o calor não ajudou nada. Eu já só queria ficar num canto à sombra a beber coca-cola. A que mais gostei? Manarola! 
Eu adoro Itália, mas os italianos nesta zona são tão autênticos e simpáticos que uma pessoa derrete-se. Poderiam estar farto dos turistas (como os gregos), mas não.
Depois decidi não arredar pé da Santa Margherita e não ir a mais lado nenhum, ainda assim faltou-me mais um dia por lá.
Por fim, lá pegámos no carro e fomos para o último destino: Mónaco.
Mónaco é o oposto de Santa Margherita. Tudo serve para ver e ser visto. Miúdas de 17 anos passeiam-se com as amigas, repletas de marcas de luxo, lábios injectados e silicones descarados. Os homens também se vestiam de marcas, mas o desfile em carro bomba é que era o ex-libris.
Mónaco também tem zona antiga (a partir o Palácio) que é fofinha. Ficámos num hotel mega luxo (foi só uma noite, ok?), com vista mar e tals. Por lá desfilavam pessoas ricas, riquissimas, armadas em ricas, caça-ricos, pessoas deslumbradas com o que o dinheiro pode comprar. Americanos, Dubaienses (??), angolanos e poucos brasileiros. Gente estupidamente rica, muitos arrogantes e parvos. Outros, só ricos. E nós, armados em ricos, ahahahah.
O hotel valeu pelos quartos mesmo. Cama fabulosa! Melhor cama que já tive. Bem alta, fofa, lençóis macios e almofadas de penas. Dormi que nem um anjo e por mim quase que nem saia do quarto. Mas tive de ir ao casino, como é óbvio. No Casino não ganhei nada. No casino do hotel fiquei uma hora para conseguir perder 5€. Foi giríssimo.

Depois partimos de regresso a Nice. Deixámos o carro no aeroporto (super bem indicado, e tem bomba de gasolina lá) e ala Lisboa.

Lisboa, Uber, casa-mais-linda-que-a-nossa-não-há e dormiiiiir (a sonhar com o colchão do Mònaco).

Finito.

Foi mesmo um fôlego para suster as próximas semanas que vão ser beeeem duras. A mãe do Guapo vai para cirurgia e estamos todos em suspenso.

Viajar é tão bom, sou tão feliz a descobrir mundo, a cruzar fronteiras...Quando tenho de fazer as malas confesso que me desanimo um bocado, e bato-me por estar a gastar tanto dinheiro para me cansar, que o melhor era ficar por aqui de papo para o ar. Mas depois...venho sempre tão maravilhada, tão cheia de ideias, de energia, que por mim era trabalhar e viajar (e comer).

P.S. - Um grande agradecimente ao Maps do iPhone que nos conduziu estrada afora sem nos enganar nunca. Best GPS ever!



Portofino


Vernazza

Riomaggiore

Mónaco - Monte Carlo




sexta-feira, 18 de maio de 2018

Se eu mandasse nisto tudo: acabava com o futebol

Já não é desporto, espírito de equipa, competição saudável, diversão e entretenimento.
Ele é corrupção, resultados combinados, violência estúpida e gratuita. Onde está a piada??

A minha primeira medida era a suspensão de todos os campeonatos nacionais e internacionais. 'Cabou!
Ninguém joga, ninguém corrompe, ninguém bate em ninguém por causa de uma bola saltitante até acalmarem os ânimos, irem presos quem prevarica e para a terapia quem é maluco.



Ridículo!

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Nunca achei muita piada aos champôs secos, confesso. Achava só estúpido. Tem o cabelo sujo, lava! Está a ficar oleoso na raiz, lava! Só que a vida dá muitas voltas e as hormonas também. Com a ajuda de químicos, pinturas e alisamentos, a idade que não perdoa, tudo se altera. A pele, as unhas, o cabelo e tal. 
Então, eu, que podia ficar três dias sem lavar o cabelo (nada que se compare às mães, que só lavam no cabeleireiro uma vez por semana #comoconseguem?) e estava jóia, agora já não.
Quando comecei com os alisamentos (a progressiva), nas primeiras semanas lavava o cabelo todos os dias. Era impossível não o fazer, aquilo escorria brilho...e óleo! Depois, quando larguei a pílula foi toda uma adolescência a explodir na minha pele e no óleo do cabelo. Passadas e controladas essas fases cheguei a um ponto 'normal'. Sem hormonas (tão) explosivas e sem alisamento (ou com o que resta dele, mas já bem longe da raiz). Tomo banho todos os dias, mas já não lavo o cabelo SEMPRE.
O problema é que cada vez que lavo a trunfa, passo uma hora a tratá-lo (secador, escova e styling). É uma seca, mas sou eu a tentar evitar a progressiva.
Vai daí que decidi experimentar champô seco para prolongar a lavagem do cabelo. Experimentei várias marcas (até da H&M!!) e não estava muito convencida. Entretanto vi uma instragramer a falar muito bem da marca Batiste. Instagramer essa que não tem qualquer patrocínio de marcas, uma ilustre anónima como eu mas com um instagram divertido que eu sigo (voyeur, je sais). Então decidi comprar e....Geeeeentxi, não é que é bom mesmo??
Adoro o cheirinho (apesar de não ser fã de côco, mas deste gosto) e uma sprayzada no tempo certo faz o cabelo ficar fofo, leve e seco por mais um dia. É maravilhoso!
Eu recomendo e não ganho nada com isso, mas experimentem. Para mim é um recurso valioso, because Time is Money :)


quinta-feira, 26 de abril de 2018

à espera de uma encomenda

Sempre, mas SEMPRE, que tenho uma entrega de uma encomenda prevista, imagine-se, entre as 12h e as 14h30, por exemplo, chegam às 14h35. Seja de que empresa for, calha-me sempre ser a última e atrasam. Nunca falham.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

E tu, que andas a fazer?

Já despachei La  Casa de Papel e O Mecanismo. Finalmente tive alguma vantagem de assinar a Netflix! Principalmente porque já não tenho de ficar agarrada ao portátil, ou de ligar o portátil à Tv. Palmas para quem tem Meo, canal 88, sempre ao dispor.


quinta-feira, 22 de março de 2018

Tirem-me isto da frente!


É de chocolate negro...faz bem, certo?

quinta-feira, 15 de março de 2018

Brasil, principalmente Rio de Janeiro, têm até 2020 para resolverem a biolência

É que eu adoraria voltar ao Rio para fazer parte disto. E pelo caminho dar uns mergulhos salgados, bronzear tranquilamente na praia, caminhar no calçadão sem sobressaltos, sentir um Brasil mais meigo e seguro para quem lá vive e para quem o visita.

É o que eu sempre digo, fosse o Rio uma cidade tranquila (tanto quanto uma cidade como Lisboa consegue ser), não tivesse os meus compromissos em Portugal (família), era lá que iríamos viver.

Eu sei que os brasileiros andam desesperados para vir morar nas Europa, mas eles sabem lá! A burocracia aqui também existe, a estupidez humana está em todo lado. Um Brasil seguro seria um paraíso na terra.

Fico mesmo muito triste quando vejo as notícias das atrocidades que lá fazem, da corrupção nojenta e desmedida, da Justiça que falha (em Portugal também, mas sempre temos recursos da união europeia). Fico triste pelos brasileiros que estão em Portugal com o coração espremido a pensar na família que lá deixaram, à mercê de um totoloto da vida (ou morte). 

Ainda agora estive a demover a ideia louca do meu irmão e cunhada irem passear ao Rio e Búzios. Ah, é o sonho dela e tal. Pois é, antes que o sonho se torne pesadelo, vão para outras bandas. Até porque, por incrível que pareça, o Brasil está muito caro mesmo (vai-se lá entender). Então pelo mesmo valor vão para Bali. Bali é seguro? Rebentaram lá bombas, há malucos do Islão e tal. Bem, vamos falar de probabilidades? 

Por isso, meus brasileiros, continuem a ser o povo alegre e criativo que sempre foram, mas...francamente...parem de comprar maconha*, deixem-se das drogas, sem mercado para droga, acaba-se o tráfico. Crie-se uma classe política honesta e eficaz. Acabe-se com a corrupção desmedida. Eduquem-se com os melhores valores, vocês vão conseguir!

Quero muito voltar a ser feliz no Rio, tá?

* - Nos dias que passei na praia de Ipanema só tinha gente 'sarada' à minha volta a fumar charros como se fosse a coisa mais natural do mundo. Não é! Aliás, fumar na praia por si só já é de mau gosto, charros então é de vomitar. Hipocrisia imensa, pois toda a gente sabe onde é que eles vão buscar a matéria prima, certo?



quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Acupuntura, yes please

Há uns anos atrás, quando ainda trabalhava num palácio do Estado, uma colega cantarolou-me os benefícios da acupuntura. Para mim era música, entrou no ouvido e passou. Nunca liguei muito ao assunto, até porque a grande referência que tinha era o Dr. Choy e face à proliferação de clínicas com o nome dele sem ele lá estar deixou-me com a crença que era mais uma 'arte' dedicada à estética.

Entretanto, a minha mãe surgiu com um problema de saúde que ninguém conseguia classificar, curar, aliviar, diagnosticar, nada. Em quase desespero aceitou a indicação de um amigo do meu pai para ir a uma consulta de acunpuntura em Lisboa, de um conceituado terapeuta belga. Ela lá foi, desconfiada, mas foi. Não lhe curou do problema que a levou ali, teria de ser com medicina tradicional (dito por ele), mas curou-lhe das enxaquecas e sempre que lá ia durante duas semanas conseguia dormir pelo menos 5 horas (que a mãe é uma insónio-dependente). Achei fantástico, mas a mãe não quis continuar porque ficava longe e porque o problema essencial persistia.

Depois, face ao problema que surgiu no meu pai, indicaram-lhe acunpuntura como terapia essencial para a sua recuperação, para além de fisioterapia. O meu pai foi bem certinho, nunca falhava na fisio e procurou um terapeuta de acunputura. Correu muito mal, esse terapeuta basicamente era um curioso da área e só fez asneiras. Felizmente, por um acaso, um médico que tinha sido operado a um tumor no cérebro indicou-nos um outro terapeuta que lhe tinha ajudado (em muito) na recuperação total da movimentação da cara.

Foi assim que conhecemos o Dr. N. Primeiro começou o meu pai a tratar-se, depois a minha mãe (que ajudou a aligeirar os sintomas da doença por diagnosticar). A mãe passou a dormir todas as noites (não 8 horas, mas umas 5 ou 6 horas), dores na cervical nunca mais, e outras coisas. Estavam rendidos ao Dr. N, pela eficácia, frontalidade e acessibilidade. Ele sempre afirmou que acupuntura é um complemento à medicina tradicional e nunca indicou que deixasse de tomar medicamentos indicados pelo médico.

Um dia, eu, farta de andar com dores na anca, lá fui aos médicos de ortopedia (que é difícil encontrar um que FALE e seja simpático, irra!). Fiz ecografias, ressonância magnética, TAC, tudo e mais alguma coisa. Felizmente era somente uma inflamação, mas na zona onde estava localizada a cura seria muito difícil ou impossível, a não ser que eu estivesse disposta a ficar imobilizada durante uns 3 meses. Então lá me indicaram um mês de fisioterapia intensiva diária. Lá fui. Segui tudo à risca e até vi ligeiras melhorias. Até que, num dos dias, o meu fisioterapeuta não me pode atender e foi uma colega substituir. Senhores, até me surgiram lágrimas de dor. Ela foi tão bruta, tão, bruta, tão ineficiente que nem sei porque não lhe chamei nomes e saí dali (lá está uma pessoa a achar que os médicos têm sempre razão...). Ou seja, numa sessão ela desfez o trabalho de quase um mês.

Com ainda mais dores, pedi para que o Dr. N me atendesse. Pior não ficaria, achei eu.

Então agora é que vão ficar de boca aberta. Com duas sessões fiquei 'curada'. Duas agulhas apenas e pimba! Fiquei atónita...e fã! Foi uma descoberta fantástica. Ao fim de duas semanas regressei ao ginásio, suavemente, evitei as máquinas (que eu adorava) que ele disse que não deva fazer e ma-ra-vi-lha!

Já mais recentemente, convenci o Guapo a lá ir também. Mas o caso dele já tinha a ver com stress e como isso estava a dar-lhe cabo da saúde e da mente. Já lá foi a umas quatro sessões e as melhorias são bem visíveis. Ficou fã também.

Só tenho pena que ele esteja longe, nos algarves, pois mais do que terapeuta de acunpuntura também é uma pessoa que ouve e dá boas dicas para gerir frustrações e stresses.

Fiquei com alguma vontade de ir experimentar um psicólogo ou psicoterapeuta. Faz-me tão bem falar ele que se calhar não era má ideia ir a um profissional mesmo da área.

Por isso, não se pode comparar um médico com curso de medicina com um terapeuta de medicinas alternativas. Eles complementam-se, da mesma maneira que um engenheiro complementa um arquitecto. Há uns melhores que outros, e isso o mercado define-o bem. Se os resultados não são bons, só lá volta quem é parvo.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

´não olhe para mim, não olhe para mim'

Assim era o meu pensamento muitas vezes na faculdade. Quando algum profe fazia uma pergunta e eu não sabia a resposta. Repetidamente: 'não olhe para mim, não olhe para mim'... Mas às vezes a força do pensamento era tão forte que, pimba, apontavam para mim e agora arde!

Outras situações que acontecem no dia a dia também tenho esses pensamentos. Do género, estou a ter uma reunião com um cliente, mas topo um erro no projecto, ou há alguma coisa no projecto que ainda não está resolvida, penso: não olhe para aí, não olhe para aí. não olhe para aí...e olham sempre. Ou seja, não resulta.

Hoje dei por mim a ter pensamentos aleatórios, resultantes da visita da família do Guapo lá em casa. Uma delas é a de me aterrorizar a ideia da sua querida irmã perguntar-nos se o seu querido jovem filho (embirrante nas alturas) pode ir lá para casa enquanto a avó estiver a fazer tratamentos (long story...).

O meu pensamento está só a repetir: 'não perguntes isso, nem sonhes com isso, não ouses perguntar isso, esquece isso de uma vez'!

A sério minha gente, nem imaginam o tsunami que seria na minha vida se o jovem millennial viesse morar connosco (nem que fosse uma semana). Tenho a resposta pronta na ponta da língua: 'Não'. Mas tenho receio do Guapo não ter o discernimento de se negar a um pedido desses (vindo de uns paizinhos ricos mas forretas).

Agora estou a fazer um exercício enorme em afastar essa ideia da minha cabeça, para que não se concretize. Difícil, bolas!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Bienvenido a...2018

o nosso reveillon foi mais: Bienvenido a Miami!!

Viagem beeeeem relax! Não há como ir aos states e fazer folga da 'cultura'. País 'novo', cidade fresca e em crescimento. Mesmo bom para ir vendo coisas intercalado com praia sem pressas.

Tivemos algum azar com o tempo por causa da frente fria que chegou logo em 2018. As temperaturas baixaram e o nosso mini-cruise nas Bahamas saiu um pouco goirado. É por isso que não gosto de dizer onde vou de viagem, as invejas, as invejas....Mas nem por isso fomos menos felizes. Aliás fomos muito felizes e descontraídos. Foi tão bom...
Não fomos para Outlets, por isso devo ser das raras mulheres que vão a Miami e regressam sem a mala recheada de 'pechinchas'. Só comprei umas cuequitas na VictoriaSecrets e pouco mais.

Quando tiver tempo relato o resto, mas para que se saiba, a água do mar em Miami no mês de Dezembro e Janeiro é fria tipo Algarve. Eu não consegui mergulhar, já o Guapo...