quarta-feira, 26 de junho de 2013

A derreter...

....mas eu não me importo.
Tenho andado a caminho da marginal (com as praias a abarrotar a toda a hora...todos os dias), para trás e para a frente, com o AC do carro no máximo, mas mesmo assim a minha pele sua. As costas pingam, a roupa mancha, coisa feia, mancha de suor!! Ainda bem que não tenho paparazzis atrás de mim, senão era o fim. Afinal, sou humana e mais que humana. As sabrinas nos meus pés fazem suar e escorregar. É do pior. Mas sabem que mais, eu adoro.
Mesmo não indo para a praia, mesmo andando na labuta, o que eu quero é que o Verão seja mesmo Verão. Que o sol queime e que as noites convidem a saídas.

Claro que falo tranquilizada por uma casa termicamente funcional (a sério, caixilhos em pvc supimpas, nunca imaginei). É o nosso oásias sem ar condicionado nem ventoinhas. Fria no inverno e fresca no Verão. Menos mal.

Por isso, não falem mal do Verão. Não vá o S. Pedro castigar-nos com semanas ardentes e fins-de-semanas gélidos.


sábado, 22 de junho de 2013

Que ano mais enguiçado!

Tenho andado no para arranca constante. Ora tenho um trabalho, ora fico a inventar coisas, parada é que nunca!
Agora que finalmente chegou o Verão eu estava já de mangas arregaçadas para o dolce fare niente. Praia e mais praia. Dormir, petiscar e sol. Tão simples quanto isso.

Mas não. Ligaram-me para fazer um trabalho (substituir um colega) precisamente durante os meses de Verão.

E assim é a minha vida. Nunca se recusa trabalho nos dias de hoje, fico grata que apareça qualquer coisa. Tenho é problemas com o timing!!

Com sorte, pode ser que o S. Pedro nos recompense da Primavera inexistente e prolongue o Verão ate Outubro. Pode ser que sim...

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Uns dias a laurear

E chego a Portugal com as lojas todas com PROMOÇÕES garrafais nas montras.

O Brasil em pé de guerra despoletada pelo aumento de 20 centavos nos transportes públicos. E nós, compatriotas? Que tal começarmos a indignarmo-nos com mais fervor contra os aumentos escandalosos de tudo e mais alguma coisa, com as empresas a auferirem milhões de lucro à custa do sacrifício de todos os portugueses (água, electricidade, gás, taxas moderadoras, taxa de resíduos, taxa e sobretaxa, preços astronómicos das Scut, etc, etc).

É que eu acabei de atravessar meia Espanha e não paguei uma única portagem. Autopistas das boas, com asfalto lustroso e cheio de árvores floridas nos separadores. Chego à Via do Infante e até fervo! Já que se paga, pelo menos apresentem um alcatrão sem buracos e que se consigam ver os traços na estrada! Um perigo, é o que vos digo. Menos mal que só avistei 6 carros em 50km de Scut. Deve estar a dar cá um lucro, ui ui!

E Istambul? Um lamento do fundo do meu coração. Quando o povo se revolta assim é porque quem reina está a fazê-lo muito mal. Grave, muito grave!

E Atenas? Beeeem, parece que a Europa está em erupção!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

E pensar que por esta altura...

...deveria estar em pleno plano de emagrecimento, nervosismo e ultimos detalhes para o casório.
Pois é, faltou-nos um bocadinho assim (€€€€). Eu que queria tanto dar o nó este ano...

Espero que as coisas melhorem em breve, senão não haverá festança tão cedo. Sinceramente começo a desanimar à séria.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Santo António mora aqui

Tenho uma escultura do Santo António com meio metro aqui em casa. É um dos nossos Santos predilectos, não há igreja que não entremos à procura do 'nosso' Santo.
 
Cheguei a ter um Santo Antoninho pendurado de cabeça para baixo à espera de um bom casamento. Se calhar acabei por pô-lo na vertical cedo demais e agora casamento (cerimónia) nem vê-lo. Enfim, o que interessa é que esteja feliz com o 'namorido' por quem me apaixonei.
 
Já há uns bons anos que não comemoro o Santo António e as festas populares em Lisboa. Aproveito para fazer uma viagenzita (feriado a dobrar, há que aproveitar). Este ano lá vou estar longe do Castelo, da Bica e Alfama novamente, mas o meu pensamento estará com o meu rico Santo António.
 
Boas festas minha boa gente!

domingo, 9 de junho de 2013

Basileia: algumas notas para quem vai viajar

Esta viagem a Basileia não estava prevista. Aliás, não tenho viagens nenhumas previstas pelos próximos meses se não arranjar emprego como deve ser!
O Guapo quis fazer uma surpresa e lá fomos nós rumo à terra dos museus e docinhos arquitectónicos.
Eu fiquei responsável de fazer o roteiro (como já vai sendo habitual) e de tratar das partes práticas: check-in online, imprimir cartões de embarque, escolher o hotel e fazer as reservas, etc.
Enquanto andei a pesquisar na net sobre Basileia deparei-me com muito pouca informação prática. Nós queriamos fazer um roteiro de arquitectura, dado que Basileia tem muitos edificios de arquitectos contemporaneos que tinhamos de ver. Nesse aspecto as informações são muito reduzidas.
Mas nada que não se resolva com o Google Earth, umas pesquisas e um iPad à mão num hotel com wi-fi gratuito (não é para ser pedante, mas foi uma ferramenta muito muito muito útil).
 
Caso estejam interessados em ir a Basileia ficam aqui informações que eu acho úteis e que só quem lá vai é que fica mesmo a perceber da coisa.
 
Primeiramente, praticamente todos os hotéis oferecem um Travel Card a cada hóspede. Ou seja, um cartão tipo Navegante para andar livremente em todos os transportes dentro de Basileia durante o tempo da estadia. Para fazer o trajecto do aeroporto para a estação de comboios (Bahnhof) basta mostrar o comprovativo da reserva do hotel caso seja pedido. Durante os quatro dias que por lá andámos nunca nos pediram para mostrar o bilhete.
Do aeroporto para o Bahnhof basta apanhar o autocarro com o número 50. Estão sempre a passar de 10 em 10 minutos.
Nessa estação de comboios tem um Posto de Informação turístico onde se deve pedir mapas da cidade e recolher pequenos guias sobre a mesma. Ainda existe um mini-mercado e loja com comidas e doces (bem bons). Eu despachei logo aí o que iria precisar (águas, coca-cola, sumos, batatas fritas, sandes, saladas, bolos, etc). Também levantamos dinheiro no multibanco (ao lado da casa de câmbios). Eles aceitam Euros, mas dão o troco em Francos Suiços (CHF) como se 1€ fosse igual a 1CHF. Ou seja, fica-se a perder dinheiro. Então fizémos sempre questão de pagar tudo em francos.
Ter sempre muuuuuita atenção com os trocos, estavam sempre a dar dinheiro a menos (dado que não conheciamos bem o dinheiro e eles têm moedas que nunca mais acabam). Apesar de serem muito eficientes e simpáticos à sua maneira, têm a mania de ficar com uns troquinhos para eles.
 
Gorjeta: não ficam ofendidos se não deixarmos gorjeta. Aliás, nem devem estar muito habituados a isso dado que é tudo muito caro. Para verem só, no McDonalds um McMenu aqui ronda os 6€ lá são 12CHF. Num restaurante normal (ou chique) o prato (só o prato) rondavam os 36CHF (cerca de 30€). Se é para dar gorjeta que seja de 10 francos para cima, senão ficam ofendidos.
 
Andar pela cidade é muito fácil, tanto a pé como de transportes. É preciso ter muita atenção ao atravessar a estrada por causa dos eléctrico, são muitos e estão sempre a passar. A zona do passeio e a estrada confundem-se muitas vezes. Nós levámos imprimidos o mapa dos eléctricos.
 
Se estão à espera de fazer muitas compras por lá, esqueçam. Para além de ser tudo mais caro, não há muita oferta nem muito apelo ao consumo. Lojas de chocolate são poucas (mas booooas) e arranjar um chocolate quente como aquele que bebi em Frankfurt é mentira, por incrível que pareça. Lojas de relógios Suiços também são raras. Pessoas agarradas aos iPhones, iPads, iPods, telemóveis e coisas assim, não há. Como eu já referi, Basileia e seus habitantes não são muito dados ao consumismo.
 
Nota-se que a população é mais envelhecida que no sul da Europa. Os restaurantes e bares enchiam-se de pessoas com mais de 60 anos. O que acho muito bem, alguém tem de alimentar esse sector. Mas a falta de jovens para renovar a população irá-se reflectir na economia um dia destes (a não ser que continuem a deixar entrar imigrantes...coisa que eles não querem mais).
 
Para ir ao Vitra Campus (imperdível!) há que apanhar o autocarro nº 55 na estação de Badhen, perto da fronteira com a Alemanha. O autocarro passa de hora em hora (às 11h47 e depois ao 12h47 e por aí fora). O melhor é tirar o bilhete dentro do autocarro, basta dizer que se vai para Vitra.
O passeio de autocarro dura cerca de 20 minutos e basta olhar pela janela para se saber que a nossa paragem é aquela. O Vitra Campus é um paraíso para tirar fotos bestiais a edifícios de arquitectos que já são um icone para nos; Frank Ghery, Zaha Hadid, o nosso Siza, Tadao Ando, os Herzog and so on.
 
Para o Novartis é que a tarefa é mais difícil. Primeiro temos de escrever um email para o Posto de Turismo de Basel a agendar uma visita (só alguns dias por mês) e depois, pelo que encontrei na net pagam-se 400CHF pela visita guiada. Fiquei de olhos em bico. Trezentos euros??!!!
Aquilo acaba por ser uma coisa esquisita. A Norvartis comprou uns trinta quarteirões até à fronteira com a França e vedou essa área toda. Só trabalhadores da Novartis podem lá entrar. Ou seja, acaba por ser uma mancha urbana grande da cidade completamente privatizada. Uma cidade dentro de uma cidade. Acho muito discutível, mas enfim. Claro que andámos là à volta a apreciar o que dava para ser visto, mas não encheu as medidas. Pelo contrário.

Para além de toda esta parte prática, adorámos a cidade. Penso que não é um sítio que ansiemos voltar. Exploramos tudo o que queriamos e podiamos. Apanhámos neve e sol. Chuva, frio e calor.
Não ficamos apaixonados pelos Suiços nem com vontade de emigrar para lá. No entanto, despertou-nos a vontade de conhecer outras cidades deste país. A ver vamos.
Curiosamente vimo-nos 'gregos' para perceber o que eles dizem. Tudo, praticamente TUDO está em alemão. Poucos falam inglês. Em compensação, muitos falam português (imigrantes na área às toneladas), ahahah.









 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Eu que agora sou fina, fui à festa na Guerra Junqueiro

E na Avenida de Roma, que também havia muitos participantes.
 
Saí de casa a pé, andei uns metros e já estava a ouvir música alta, copos cheios de espumante e pessoas na rua. Ui, o que as gentes fazem por um copito de espumante.
 
A noite estava fresquita e ainda houve direito a uns pinguitos (nada que se compare com esta manhã), mas nada demoveu os moradores e famílias desta zona. Não reparei em trânsito caótico nem nada que se parecesse. Penso que a maioria dos passeantes eram da zona (tal como eu, que agora sou fina).
 
Muuuuito mais tranquilo que a Vogue Fashion Night Out na Av. da Liberdade e Chiado. Conseguia-se caminhar se atropelar ninguém, ver quem tocava saxofone, ver o DJ a dançar na montra da Benetton, comprar manjericos ao mesmo tempo que se degustavam uns canapés com sangria de frutos vermelhos. Adorei!!
Ainda aproveitei uma promoção de uma perfumaria com TUDO com 25% de desconto.
 
E continuo com o mesmo desejo: era bom que fosse SEMPRE assim!!
 
Se em Madrid é, aqui também pode ser, tá?
 
Bom, agora vou continuar as minhas andanças a ver se faço mais 'poupanças' hoje :)

Eu, a Zon e a Vodafone

Após looongas chamadas com a Zon a tentarem-me convencer para não mudar para a Vodafone, desisti de dialogar com eles. A única contra proposta que me faziam era mudar para a Iris e ficar a pagar 39€. Ora bem, 39€ ainda são 10€ a mais que a Vodafone. E 10€ vezes 12 meses, façam as contas da diferença.
 
Então lá me decidi a sacar o formulário de Denúncia do Contrato na net, preenchi e fui passear até a uma loja da Zon. Claro que entretanto a Vodafone andava a pressionar-me imensamente para assinar já o novo contrato antes cancelar a Zon, para que não ficasse sem comunicações e Tv no intervalo. Não liguei, não gosto de ser pressionada.
 
No meu ritmo, e antes do dia 20, lá estava eu toda bem posta no balcão da Zon.
 
Agora espantem-se lá vocês que saí de lá a rasgar o papel da rescisão e com um sorriso nos lábios.
 
Pois é, quando a pessoa avança mesmo para o corte, e sendo uma cliente com muuuuitos anos de casa, lá me fizeram uma contrapoposta ainda mais vantajosa que qualquer outra que já tivesse ouvido.
 
Só vos digo que fazendo as contas são mais de 200€ que vou poupar ao final de 1 ano.
 
Zon rules!!!
(em minha casa, que na casa do Guapo temos Meo...não sei se fizemos bem, mas pronto).

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Eu e os Queridos

Antigamente não perdida um único episódio do Querido, Mudei a Casa. Entretanto perdi o norte na emissão de novos episódios das novas temporadas. Umas vezes dão episódios novos, outras vezes são repetidos e eu acabo por desistir.

No entanto, é um programa completamente válido e que espero que sirva de inspiração para muita gente. Acho muito bem que as pessoas se dediquem a tornar as suas casas confortáveis e bonitas.

Tanto eu como o Guapo somos arquitectos, então temos um olhar clínico para estas coisas. Que materiais de revestimento é que estão a usar? Aquilo é novo, será que resulta? Qual será o preço? É uma solução engraçada e tal. A parte de reciclagem é a mais interessante, pois é uma coisa que apostamos bastante.
 
Claro que nem sempre adoramos o resultado, mas há sempre uma descoberta ou outra que faz parte da aprendizagem comum.
 
No entanto ficamos sempre com a mesma impressão. As pessoas têm toneladas de tralha e depois ficam como uma sala toda clean praticamente sem arrumação nenhuma. O que é que fazem ao que sobrou?
 
A premissa de qualquer móvel que entre cá em casa é que tem de ter uma valência qualquer de arrumação. Seja o sofá, a cama, a mesa de escritório, o poisa pés da sala. Arrumação nunca é demais.
 
No outro dia vi uma sitação em que rebentaram com a parede de fachada toda para ampliar a sala até à marquise. Oi? Das duas umas, ou foi feito um novo licenciamento de alteração de fachada com as marquises ou então um dia a pessoa arrisca-se a ter de repôr a fachada tal como era porque a Câmara exige que se retirem as marquises. Isto emitido em plena televisão púbica.
Para não falar quando alteram as portas e janelas (por norma no tardoz) das fachadas. Mas isso ainda é o menos, não se vê!
 
Claro que são observações por defeito de profissão, só que nós assistimos com tanta atrocidade nas fachadas dos edificios que há-de chegar um dia em que a ordem há-de chegar ao sítio.
 
Conclusão?
Meus Queridos, quando estiverem a fazer esse tipo de demolições e alterações de fachadas, deixem uma notinha às pessoas que é preciso ter cuidado e licenças para as mesmas.
Não vão as pessoas, inspiradas pelo Querido, desatarem a partir fachadas para aumentar as casas ad eternum. Não é só de estética que se fala, é de todo um conjunto de factores técnicos como inércia térmica (que pode baixar o valor da casa) e de ruído.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Está tudo na desova!!!

Já tenho mais 'dois' sobrinhos a encher o mundo de choros e gargalhadas (as gargalhadas ainda não, mas deve estar quase).
 
A minha amiga que teve a sua primeira bebé anda meio zombie com os horários loucos da sua menina. Tirando isso, está toda fina.
 
O parto foi normal e super tranquilo. Num hospital público, epidural na hora certa, pontos bonitinhos, e ainda tem o bónus de irem umas enfermeiras a casa para dar conselhos e fazer o acompanhamento inicial da bebé. Em três semanas perdeu a barriga e já está mais magra que antes da gravidez.
 
Ufa!!!! Haja exemplos assim e eu até poderei ponderar desistir da ideia da cesariana. Ou melhor, até poderei ganhar a ideia de ter um neném (resta saber quando é que o Gaspar me deixa!).

terça-feira, 4 de junho de 2013

Quem não adora massagens?

A minha mãe. Não consegue relaxar, a não ser que seja nas férias num país exótico. Manias.
 
Já eu, a conversa é outra. Adoro massagens, é o meu pequeno luxo. Tivesse eu disponibilidade financeira e seria o meu mimo semanal.
 
No entanto, tenho-me deparado com dificuldades em arranjar uma massagista à altura da minha saudosa Ana.
 
Primeiro, fazem festinhas nos pés em vez de massajá-los (e olhem que cheirinho a chulé é coisa que não me assiste nessas alturas, limpo sempre os pés com toalhetes antes). Depois, só me massajam a barriga porque eu peço (problemas de obstipação). Raras são aquelas que dedicam pelo menos um minuto à cabeça e à cara. Isto para não falar no peito. À volta do peito. Nem pensar, ai Jesus que isso é muito atrevido. Não, não é. Só faz é bem. Também de esquecem das mãos. E eu ssou pessoa que usa e abusa das mãos no computador com grandes tendências a tendinites. Poucas também são aquelas que sabem desfazer os nós nos tendões.
 
A melhor massagem que fiz na vida até hoje foi a bordo de um cruzeiro (finaaaa!!). Começou por me dar uma escovadela ao corpo todo (não estou a brincar, era mesmo uma escova) e depois desfez-me os nós todos como nunca ninguém tinha feito. Foi algo doloroso, mas saí de lá incrivelmente leve. Uma sensação única.
 
Massagem de relaxamento de corpo inteiro é isso mesmo. Corpo inteiro.
Quando apanho uma massagista que sabe o que faz fico toda contente e remarco para o mesmo sítio com a esperança de me calhar a mesma técnica. Azar dos meus que quando lá volto ela já lá não está. Pelos vistos as massagistas têm uma rotatividade de alta cilindrada.
 
Será que a nova fornada de massagistas têm ordens para não tocar nos pés, mãos, cabeça, cara e peito dos clientes? Ou já não constituem partes do corpo humano e eu não sabia?