terça-feira, 4 de junho de 2013

Quem não adora massagens?

A minha mãe. Não consegue relaxar, a não ser que seja nas férias num país exótico. Manias.
 
Já eu, a conversa é outra. Adoro massagens, é o meu pequeno luxo. Tivesse eu disponibilidade financeira e seria o meu mimo semanal.
 
No entanto, tenho-me deparado com dificuldades em arranjar uma massagista à altura da minha saudosa Ana.
 
Primeiro, fazem festinhas nos pés em vez de massajá-los (e olhem que cheirinho a chulé é coisa que não me assiste nessas alturas, limpo sempre os pés com toalhetes antes). Depois, só me massajam a barriga porque eu peço (problemas de obstipação). Raras são aquelas que dedicam pelo menos um minuto à cabeça e à cara. Isto para não falar no peito. À volta do peito. Nem pensar, ai Jesus que isso é muito atrevido. Não, não é. Só faz é bem. Também de esquecem das mãos. E eu ssou pessoa que usa e abusa das mãos no computador com grandes tendências a tendinites. Poucas também são aquelas que sabem desfazer os nós nos tendões.
 
A melhor massagem que fiz na vida até hoje foi a bordo de um cruzeiro (finaaaa!!). Começou por me dar uma escovadela ao corpo todo (não estou a brincar, era mesmo uma escova) e depois desfez-me os nós todos como nunca ninguém tinha feito. Foi algo doloroso, mas saí de lá incrivelmente leve. Uma sensação única.
 
Massagem de relaxamento de corpo inteiro é isso mesmo. Corpo inteiro.
Quando apanho uma massagista que sabe o que faz fico toda contente e remarco para o mesmo sítio com a esperança de me calhar a mesma técnica. Azar dos meus que quando lá volto ela já lá não está. Pelos vistos as massagistas têm uma rotatividade de alta cilindrada.
 
Será que a nova fornada de massagistas têm ordens para não tocar nos pés, mãos, cabeça, cara e peito dos clientes? Ou já não constituem partes do corpo humano e eu não sabia?

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