terça-feira, 23 de janeiro de 2018

´não olhe para mim, não olhe para mim'

Assim era o meu pensamento muitas vezes na faculdade. Quando algum profe fazia uma pergunta e eu não sabia a resposta. Repetidamente: 'não olhe para mim, não olhe para mim'... Mas às vezes a força do pensamento era tão forte que, pimba, apontavam para mim e agora arde!

Outras situações que acontecem no dia a dia também tenho esses pensamentos. Do género, estou a ter uma reunião com um cliente, mas topo um erro no projecto, ou há alguma coisa no projecto que ainda não está resolvida, penso: não olhe para aí, não olhe para aí. não olhe para aí...e olham sempre. Ou seja, não resulta.

Hoje dei por mim a ter pensamentos aleatórios, resultantes da visita da família do Guapo lá em casa. Uma delas é a de me aterrorizar a ideia da sua querida irmã perguntar-nos se o seu querido jovem filho (embirrante nas alturas) pode ir lá para casa enquanto a avó estiver a fazer tratamentos (long story...).

O meu pensamento está só a repetir: 'não perguntes isso, nem sonhes com isso, não ouses perguntar isso, esquece isso de uma vez'!

A sério minha gente, nem imaginam o tsunami que seria na minha vida se o jovem millennial viesse morar connosco (nem que fosse uma semana). Tenho a resposta pronta na ponta da língua: 'Não'. Mas tenho receio do Guapo não ter o discernimento de se negar a um pedido desses (vindo de uns paizinhos ricos mas forretas).

Agora estou a fazer um exercício enorme em afastar essa ideia da minha cabeça, para que não se concretize. Difícil, bolas!

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