Gosto de ir ao ginásio. Desde sempre que fiz desporto, mas fazia-o sem pensar. Porque a minha mãe me obrigava. Tal como me obrigou a ter aulas de orgão (!!!), ai, como eu detestava!!
Experimentei o ballet, mas era muito parado para mim. Fiz acrobática, mas tinha que ir às exibições e mais não sei o quê e isso chateava-me. Depois descobri a aeróbica, tinha eu 13 anos!! Muito cedo, bem sei. Mas eu gostava tanto!
Entretanto entrei na faculdade. E aí...passei o primeiro ano a saltitar de ginásio em ginásio à procura do sítio certo. Nada me convenceu. Na altura penso que ainda não existia o Holmes Place.
Entre inscrever-me nos mais variados ginásios e não meter lá os pés também andei inscrita na hidroginástica com a troupe da terceira idade. Não tinha nada de mal, o meu problema não era falta de vontade. Falta de tempo, isso sim, era o meu drama.
Costumo dizer que o curso de Arquitectura não se faz por fazer, tem de haver paixão. Porque senão, uma pessoa desiste. É muito trabalhoso. Não tem aquela história de se estudar duas vezes por anos para os exames e já está!
Não. Para além dos exames são os trabalhos que não terminam nunca. São noitadas atrás de noitadas. Directas...muitas! E eu que não bebo café?
Por isso que foi com muito alívio que terminei o curso. Precisava de descansar. E acreditem, a trabalhar consigo ter uma vida muito mais regrada e menos cansativa do que a que tive na faculdade. Não é à toa que é a melhor do nosso país e altamente conceituada além-fronteiras (sim, da pública), babaaa J
Assim que comecei a trabalhar inscrevi-me num ginásio perto do atelier. As melhores aulas de step coreografado da minha vida. Piruetas em cima do step, por vezes até utilizávamos 2 steps para cada pessoa, a voar de um para o outro, a música a bombar, dava-me um gozo tremendo. Falhar uma aula era um sacrilégio. Sentia que perdia uma grande noitada a bombar até à exaustão. Aquilo dava-me tanta ‘pica’ que quase desmaiava de exaustão. Para compensar outros músculos também fazia GAP.
Garanto-vos que não existe nada melhor para as pernas e rabo do que aquelas aulas de step. E a diversão? Era o meu melhor antídoto para o stress.
Entretanto, a teacher deixou de dar aulas e a substituta fazia cócegas no step. Desisti.
Foi então que descobri o Holmes Place. Bem perto de minha casa.
Para além de ter óptimas condições tinha aulas variadas e giras. Rendi-me.
Gosto de fazer quase todas as variantes do LesMills (Body-tudo-e-mais-alguma-coisa), divertem-me, distraem-me. Outras vezes vou para o ‘castigo’ da sala de cardio. Coloco os phones e aquela hora é minha. Mas não me sinto muito à vontade. Há sempre olhos fixados em nós...principalmente quando estamos em posições menos ortodoxas a fazer certos exercícios. Enfim, tenta-se tolerar.
O mais engraçado é que detesto ir acompanhada ao ginásio. Detesto que metam conversa quando estou a exercitar músculos que eu nem sabia que existiam. Detesto que me interrompam. Daí eu até preferir as aulas de grupo. Mas também não quero cá misturas de jantares de Natal com o pessoal todo e mais não-sei-o-quê. Gosto daquela sensação de ninguém me conhecer e vice-versa. Grande parte do gozo de ir ao ginásio é ver caras diferentes (já que passo 9 horas por dia a olhar para as mesmas pessoas, 5 dias por semana) e imaginar que tipo de vida que cada um leva. Parvoíces!
Gosto de parvoar, descansa-me o cérebro e estimula a criatividade. E diverte-me, que é o principal.
Aqui em Barcelona, vou experimentar outro ginásio. Tenho andado a saltitar de um para o outro, mas ainda não encontrei um que me enchesse as medidas. Também existe Holmes Place, mas tem muito menos aulas...Veremos!
Experimentei o ballet, mas era muito parado para mim. Fiz acrobática, mas tinha que ir às exibições e mais não sei o quê e isso chateava-me. Depois descobri a aeróbica, tinha eu 13 anos!! Muito cedo, bem sei. Mas eu gostava tanto!
Entretanto entrei na faculdade. E aí...passei o primeiro ano a saltitar de ginásio em ginásio à procura do sítio certo. Nada me convenceu. Na altura penso que ainda não existia o Holmes Place.
Entre inscrever-me nos mais variados ginásios e não meter lá os pés também andei inscrita na hidroginástica com a troupe da terceira idade. Não tinha nada de mal, o meu problema não era falta de vontade. Falta de tempo, isso sim, era o meu drama.
Costumo dizer que o curso de Arquitectura não se faz por fazer, tem de haver paixão. Porque senão, uma pessoa desiste. É muito trabalhoso. Não tem aquela história de se estudar duas vezes por anos para os exames e já está!
Não. Para além dos exames são os trabalhos que não terminam nunca. São noitadas atrás de noitadas. Directas...muitas! E eu que não bebo café?
Por isso que foi com muito alívio que terminei o curso. Precisava de descansar. E acreditem, a trabalhar consigo ter uma vida muito mais regrada e menos cansativa do que a que tive na faculdade. Não é à toa que é a melhor do nosso país e altamente conceituada além-fronteiras (sim, da pública), babaaa J
Assim que comecei a trabalhar inscrevi-me num ginásio perto do atelier. As melhores aulas de step coreografado da minha vida. Piruetas em cima do step, por vezes até utilizávamos 2 steps para cada pessoa, a voar de um para o outro, a música a bombar, dava-me um gozo tremendo. Falhar uma aula era um sacrilégio. Sentia que perdia uma grande noitada a bombar até à exaustão. Aquilo dava-me tanta ‘pica’ que quase desmaiava de exaustão. Para compensar outros músculos também fazia GAP.
Garanto-vos que não existe nada melhor para as pernas e rabo do que aquelas aulas de step. E a diversão? Era o meu melhor antídoto para o stress.
Entretanto, a teacher deixou de dar aulas e a substituta fazia cócegas no step. Desisti.
Foi então que descobri o Holmes Place. Bem perto de minha casa.
Para além de ter óptimas condições tinha aulas variadas e giras. Rendi-me.
Gosto de fazer quase todas as variantes do LesMills (Body-tudo-e-mais-alguma-coisa), divertem-me, distraem-me. Outras vezes vou para o ‘castigo’ da sala de cardio. Coloco os phones e aquela hora é minha. Mas não me sinto muito à vontade. Há sempre olhos fixados em nós...principalmente quando estamos em posições menos ortodoxas a fazer certos exercícios. Enfim, tenta-se tolerar.
O mais engraçado é que detesto ir acompanhada ao ginásio. Detesto que metam conversa quando estou a exercitar músculos que eu nem sabia que existiam. Detesto que me interrompam. Daí eu até preferir as aulas de grupo. Mas também não quero cá misturas de jantares de Natal com o pessoal todo e mais não-sei-o-quê. Gosto daquela sensação de ninguém me conhecer e vice-versa. Grande parte do gozo de ir ao ginásio é ver caras diferentes (já que passo 9 horas por dia a olhar para as mesmas pessoas, 5 dias por semana) e imaginar que tipo de vida que cada um leva. Parvoíces!
Gosto de parvoar, descansa-me o cérebro e estimula a criatividade. E diverte-me, que é o principal.
Aqui em Barcelona, vou experimentar outro ginásio. Tenho andado a saltitar de um para o outro, mas ainda não encontrei um que me enchesse as medidas. Também existe Holmes Place, mas tem muito menos aulas...Veremos!
O Verão não tarda e este ano quero fazer um figurão :)
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