quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Em casa...

Aaaaah, saudadinhas...


Gosto de Lisboa, ou melhor, adoro-a! Com todos os seus defeitos e virtudes, quando se gosta...gosta-se e pronto.


As ruas de Lisboa (e Portugal fora, bem sei) padecem de um mal que atormenta os mais distraídos. O cocózinho do cão semeado passeio / estrada fora.
Se pisar merda dá sorte, então na minha rua deve existir gente com muita sorte mesmo (Alvim, consideras-te um sortudo?).


Eu já tive a proeza de acertar em cheio numa pasta castanhosa, numa manhã solarenga, assim que pus o pé na rua. Literalmente falando. Foi com o pé direito, o esquerdo nem chegou a tempo de fazer o primeiro passo. Pensei, com toda a ingenuidade, que ia ter um dia cheio de sorte. Apostei no Euromilhões e tudo! Mas não, foi um dia igual a tantos outros com a agravante de ter tido que mudar de botas e deixar as outras de molho...


Pois, imaginem então aqui a Muñeca com duas malas de viagem com rodinhas (uma em cada mão) a tentar fazer meia dúzia de metros até à porta do prédio sem acertar no Totoloto!!
É só fazer as contas. Ora se euzinha tenho dois pés, cada mala tem 2 rodas, estamos a falar de 6 elementos passíveis e ter um encontro imediato com a fórmula da fortuna. Complicado, muito complicado.


Não vou fazer comparações, nem que Espanha é melhor, maaaas...em Barcelona até no Corte Inglés os caninos têm direito a cheirar os perfumes e experimentar roupa com os donos!! Não se vê essa riqueza intestinal espalhada pelos passeios. Deve ser por isso que os espanhóis são completamente viciados nos jogos de sorte (ou e azar), há falta de amuletos...


Para quem não sabe, nestas situações, deve-se primeiro: raspar o excesso de sorte no lancil, esfregar o sapato na areia ou algo semelhante, e por fim, dançar o twist em cima de algum tufo de relva que tenha brotado na calçada.

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