sexta-feira, 17 de junho de 2011

Antes de me ir...

...reparei que ainda não falei na Sónia Brazão.


Uma fatalidade horrível, como toda a gente sabe.


Cá em casa usa-se botija de gás. Eu tenho pluma porque sou menina para preferir o cô de laranja (e a ferrugem das garrafas originais dão-me cabo da roupita).


Uma vez, fui comprar uma garrafa nova. Por SORTE, muita SORTE, os meus pais estavam cá em Lx e foram tomar o pequeno almoço ao café (enquanto eu fui labutar). Quando regressaram a casa o cheiro a gás era tanto que se tivessem ligado a luz a casa teria explodido. Completamente.


Fui devolver a garrafa (nova) e pronto. O assunto morreu aí. SORTE, muita SORTE. Num caso de rebentamento queria ver de quem era a culpa. Quando a realidade era que a garrafa de gás tinha defeito.


Ora bem, na casa dos pais passa-se o seguinte. A Dona da limpeza, que vai lá toda a santa quinta-feira fazer a lida da casa tem o belo hábito de esfregar muuuito bem o fogão. E de esfregar muuuuito bem os botões do fogão. Tão bem esfregadinhos e rodadinhos que não raras vezes ficam os bicos todos a deitar gás.


Uma vez cheguei a casa e o cheiro a gás era tal que pensei que já estava tudo desmaiado. Felizmente que nada aconteceu (SORTE!). Desde então, sempre que a Dona E. vai lá a casa desliga-se o fogão da botija. Assunto resolvido.


Não querendo traumatizar a senhora mãe da Sónia Brazão...mas não haverá a grande probabilidade da senhora ter querido dar um 'jeitinho' à cozinha e sem querer rodou os botões do fogão para o lado que não devia?


Eu acho que foi mais isto do que tentativa de suicídio.


Mas isto é a minha opinião como especialista de gás.


Seja como for, não gostaria de estar no lugar de nenhuma das duas. Da mãe, da filha...dos familiares. Uma tristeza.

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