segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A minha ida à EMEL...

...foi qualquer coisa de surreal.
 
Como mulher prevenida que sou, consultei na internet o que é que era necessário para pedir o Distico de Residente para o meu carro.
 
Alterei a minha morada fiscal pela net (site das finanças). Depois alterei o registo automóvel para o meu nome (porque estava em nome do meu pai e ele não reside em Lisboa, caso residisse não era preciso alterar). Fiz download do impresso correspondente para a ocasião no site da EMEL, imprimi, preenchi, dei corda aos sapatos e fui à CML em Entrecampos.
 
Ora bem, aí eu tirei a senha e aguardei pacientemente pela minha vez. Duas senhoras no balcão de atendimento. Uma activamente a atender, a outra sentada e a mandar bitaites (e eu a assistir na plateia). Um senhor a ser atendido.
 
Apitou a minha vez. Quando cheguei ao balcão, veio-me um cheiro esquisito ao nariz e deu-me assim uma volta ao estômago. O cheiro era-me familiar, mas não consegui descodificar imediatamente o que era. Tintas? Estariam em pinturas? Verniz? Estariam a envernizar? O pavimento é em pedra...
 
Olhei para lado e a colega da senhora EMEL que me estava a atender (e que foi muito eficiente, diga-se) estava a fazer sabem o quê? Adivinhem lá...Hmmmm, não, não estava a tratar de papelada.
A senhora estava sentada, atrás do balcão a tirar o verniz das unhas com acetona. Oh, yeah!!!
 
Eu não quero ser chata, mas...tirar o veniz das unhas no atendimento ao público???!!! E fazer a depilação já agora, não?
 
Estará tudo doido??? Não há pudor nem amor ao trabalho. E tanta gente a precisar e meredora de estar ali a receber o mesmo ordenado. Tsc, tsc.
 
Concluindo. Os meus parabéns à senhora da EMEL que me atendeu, conseguiu tratar do meu dístico na hora, ao mesmo tempo que inalava aquele cheiro intoxicante e conversava com a colega que só atrapalhava a meter-se onde não estava a ser chamada. Mesmo que não estivesse ao serviço, não é ali que se tira o verniz das unhas, pronto.

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