Quando regressei a Portugal tive a sorte de ter conseguido arranjar trabalho ao fim de relativamente pouco tempo. Curiosamente no mesmo atelier de uma grande amiga minha. Foi ela que me disse para enviar o C.V para lá já que ia entrar em licença de parto uma outra colega. Ao fim de três intensas horas de entrevista acabei por ficar com o lugar. O vencimento é uma miséria (mesmo!), mas tendo em conta a realidade desastrosa do emprego no nosso País não me armei em esquisita e aceitei a proposta.
Claro que passados uns bons meses a dar no duro, a fazer horas extra sem fim (e sem serem pagas), a cumprir com todos os prazos e excelência nas tarefas (modéstia à parte) começo a achar que estou a ser verdadeiramente explorada. Claro que, quem está mal, muda-se. O que não é fácil. Para trabalhar em atelier gosto do sítio onde estou. Os colegas são porreiros, tenho lá a minha amigona, os projectos são giros e fico bem perto de casa.
Agora põe-se a questão: a grávida vai regressar e o patrão não pode manter toda a gente. Então, disse-me que gostaria mesmo muito de me manter lá no atelier...para isso seria muito conveniente que eu começasse a fazer 3D também. Ou seja, iria fazer o meu trabalho e o da A. que entrou depois de mim e que só faz 3D. Pior, tendo em conta que a minha amigona recebe mais do que nós (eu e a A.), ele até me pôs a hipótese de mandá-la embora porque lhe estava a sair mais cara!!!!
Fiquei estarrecida. Quase que me estragou o fim-de-semana. Irrita-me que ele trate os colaboradores como se fosse um regateio no preço dos projectos. Ele não se deve ter apercebido que eu é que estou mal, estou a cobrar muito pouco e a trabalhar demais!
Escusado será dizer que se ele mandar a minha amigona embora eu também vou junto...Se for para perder o emprego e manter a amizade, assim seja. Temos pena.
Sacana do gajo!!
Claro que passados uns bons meses a dar no duro, a fazer horas extra sem fim (e sem serem pagas), a cumprir com todos os prazos e excelência nas tarefas (modéstia à parte) começo a achar que estou a ser verdadeiramente explorada. Claro que, quem está mal, muda-se. O que não é fácil. Para trabalhar em atelier gosto do sítio onde estou. Os colegas são porreiros, tenho lá a minha amigona, os projectos são giros e fico bem perto de casa.
Agora põe-se a questão: a grávida vai regressar e o patrão não pode manter toda a gente. Então, disse-me que gostaria mesmo muito de me manter lá no atelier...para isso seria muito conveniente que eu começasse a fazer 3D também. Ou seja, iria fazer o meu trabalho e o da A. que entrou depois de mim e que só faz 3D. Pior, tendo em conta que a minha amigona recebe mais do que nós (eu e a A.), ele até me pôs a hipótese de mandá-la embora porque lhe estava a sair mais cara!!!!
Fiquei estarrecida. Quase que me estragou o fim-de-semana. Irrita-me que ele trate os colaboradores como se fosse um regateio no preço dos projectos. Ele não se deve ter apercebido que eu é que estou mal, estou a cobrar muito pouco e a trabalhar demais!
Escusado será dizer que se ele mandar a minha amigona embora eu também vou junto...Se for para perder o emprego e manter a amizade, assim seja. Temos pena.
Sacana do gajo!!
2 comentários:
Possa situação complicada! Espero que tudo se resolva!
Um Beijinho*
E.
Tem calma... eu por exemplo so trabalho a 3d pois depois de construído é só tirar as vistas e todos os cortes que quisermos...é muito mais fácil.
Até os estudos faço a 3d, o que depois para mofdificar a pedido do cliente torna-se um labirinto...
Calma, se saísses tú, a tua amiga saía contigo?
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