quarta-feira, 11 de julho de 2012

Aprendizagens da vida

Foi na tenra idade dos meus inocentes 17 (ou 18?) anos que pela primeira vez pus as mãos na fogueira por alguém e me queimei à grande.
Sabem daquelas amizades que achamos sinceras e profundas, que contamos tuuuudo umas às outras e ilusões do género?
Eu passei por uma situação assim: o fultrano diz que a minha amiga M. fez isto. Eu desmenti-o e praticamente o insultei por estar a difamar uma pessoa de tão boa indole! Minha amiga de sangue!!!
Quando contei à minha amiga as coisas horrorosas que estavam a contar dela, ela engasgou-se e foi incapaz de desmentir, dado que o espectáculo estavam a tomar proporções ridículas.
Eu fiquei tão mal!!! Parecia que tinha apanhado o meu namorado com outra na cama! Juro!!

Foi aí que eu percebi que amizades há muitas. Mesmo muitas. E que muitas vezes aquelas amizades que julgamos ser sinceras e desinteressadas, por vezes não o são. E vice-versa!

Hoje, olhando para trás, apercebo-me que tive muitas amizades por interesse e eu na altura não me apercebi. Há amizades que se perderam por coisas parvas, que deviam ter sido ultrapassadas se o orgulho tivesse ficado à porta. Há de tudo.

No fundo, a história da minha amiga M. só veio a demonstrar que era uma amizade falsa e por interesse. Se uma pessoa tem de fingir ser algo para obter a nossa amizade, então essa relação está condenada. E não me enganei. Pelo rumo que a M. tomou, não perdi grande pessoa na minha vida.

Felizmente a vida continua e somos surpreendidos por grandes amizades improváveis. Agora, mais do que nunca, adoro pessoas imperfeitas. Mas honestas e sinceras!

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