domingo, 6 de novembro de 2011

Coragem ou insensatez?

Há poucos dias recebi a notícia de uma pessoa conhecida se tinha suicidado.


É sempre chocante saber que uma pessoa tomou a deliberada decisão de acabar com a vida enquanto que há outras que lutam com todas as armas e esperanças para sobreviver a doenças malditas.


Acredito que o cérebro é a maior arma que temos. Se ele está desformatado para a alegria de viver, devido a depressões profundas, não há muito a fazer. Acho eu.


Esta pessoa tinha perdido o marido (por quem era apaixonadissima) fazia agora um ano. Nunca superou e acabou por ceder à saudade. É tão triste...


Por vezes penso nisso. Como seria se eu perdesse todas as pessoas que eu amo nesta vida? Conseguiria viver?


Quando estou de alma mais leve e positiva penso o seguinte. Não sabemos o que nos espera além da morte, por isso o jeito é aproveitar ao máximo esta passagem por cá.

Numa visão à distância e friamente falando, quando uma pessoa está sem rumo, com vontade de baixar os braços, deve alterar drasticamente a sua vida.


Eu iria emigrar. Brasil seria certamente o destino mais provável. Tentaria criar uma história de raíz sem me agarrar às memórias passadas (que são sempre dolorosas, nem que seja por causa da saudade). Estaria motivada a começar de novo. Já que aqui estou, porque não aproveitar até ao fim?


E se mesmo assim eu estivesse decidida a acabar com a minha vida, iria dar uma passeata pelo calçadão no Rio carregada de jóias e um iPhone...

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