domingo, 2 de maio de 2010

Início do fim, para reiniciar!

Até que nem estou muito chateada. Podia estar, mas não estou.

O meu querido 'patrão' convocou-nos para trabalharmos no domingo (hoje). Não perguntou se tinhamos disponibilidade para tal, não quis saber que fosse dia da Mãe. Não, eu quero e disponho, sou patrão.

Na 6ª feira de manhã achou que afinal não ia valer a pena trabalharmos no domingo e 'dispensou-nos'. Sempre com o argumento que lhe ficamos a dever um dia de trabalho. AHAHAHAHAH!

A minha alma está parva!!!

Com esta m**** de crise e bancarrota e o raioqueoparta os patrões acham que podem usar e abusar, pôr e dispôr das pessoas quando lhes apetece. Têm a faca e o quejo na mão e argumentam sempre com a típica frase: 'Há muita gente que gostaria de estar no teu lugar'. No meu caso eu duvido, mas pronto.

A sorte do sujeito é o facto de a minha mãe ter ido com uns amigos passear até ao Norte e eu não tive de desmarcar nada. Mas que fiquei com uma tremenda vontade de dizer adeus a este trabalho, lá isso...

O meu 'contrato' terminaria no fim de Maio, mas ao que parece vão prolongá-lo por mais um mês por causa de um concurso de um projecto. Concurso este que implicará trabalhar horas extra, fins-de-semana (NÃO remunerados). Ora bem, considerando que já no fim deste mês vou começar a tirar um curso intensivo TODOS os sábado, está-se mesmo a ver o que vai acontecer...

Ou a Muñeca tem um esgotamento ou sai do atelier e faz umas coisitas por conta própria até terminar o curso. Vou andar na corda-bamba até ao final de Outubro, mas que posso eu fazer?

Se tenho um patrão inflexível e abusador, então o melhor é cair fora!

As minhas colegas ficam em pânico só de se imagirem ficar sem trabalho. Eu não.

Sei perfeitamente que para se mudar não podemos estar acomodados. É muito difícil largarmos um trabalho com algumas (poucas) garantias para nos aventurarmos na queda livre. Quando somos forçosamente empurradas para esse abismo, aí é que delineamos um plano B e atrevemo-nos a investir naquilo que realmente gostamos. Talvez não seja assim tão imediato. No entanto, muitas histórias de sucesso que tenho conhecimento, começaram nesse estádio.

Aguardo com expectativa a minha próxima fase. Não vão ser tempos fáceis, mas findo o curso vai ser tudo bem melhor!

E pronto, é este o ponto de situação depois de uma semana dolorosa de trabalho, à beira de uma outra ainda pior. Baaaah!

2 comentários:

Madelina disse...

Raios partam estes patrões. Agora uma pessoa já não pode receber pelo trabalho que faz. Tem de ser só amor à camisola. Não é nada motivante :|

Muñeca disse...

É mesmo essa expressão que ele utiliza: 'Preciso que vocês vistam a camisola'! E vivemos do ar, claro :P