segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

E o instinto que não me falha?

Tenho andado à procura de uma ginecologista que me cativasse. Homem ou mulher, tanto faz. Precisava de ter um médico mais à mão, aqui em Lisboa. Penso que já devo ir na quarta tentativa. Primeiro fui a uma médica que me deixou pendurada 2 horas e ainda mandou pedir mais paciência que a sotôra ainda ia almoçar (e eu verde de fome e em stress por não estar no escritório), nada simpática. Anos à espera de vaga na Chung, mas nada. Ou grande cunha ou grávida+cunha. Nada. Depois já houve outros.
Recentemente experimentei outra, por recomendação de uma outra médica (que essa sim, adoro!). Nada contra a doutora, excepto em desdramatizar demasiado as minhas dúvidas e ansiedades. Eu sou uma pessoa que lê muito, que hei-de fazer. Fiz os exames todos. Mostrei os exames todos. 'Está tudo óptimo, vá à sua vidinha que está tudo show'. Só que eu sabia que não podia estar tudo bem.
Calhou um dia destes ler um artigo sobre uma outra médica que me pareceu curioso, só por via das dúvidas marquei (assim, uns 2 meses de antecedência). Fui.
Simpática (demais até!), mas eu sempre desconfiada. Viu os exames todos, ajudou-me a interpretá-los, verificou que realmente num deles estava qualquer coisa menos bem e passou-me um tratamento.

Pronto. Dois médicos, os mesmos exames, os mesmos sintomas, uma diz que não há nada e outra passa-me um tratamento. Em que ficamos?
Pelo sim, pelo não, prefiro a ultra simpática. 

O que me vale é que não dão consultas no mesmo hospital, senão era capaz de ser chato.
É por isso que eu aposto sempre numa segunda opinião.

Sem comentários: