sexta-feira, 22 de maio de 2015

Se a minha vida fosse um filme, ou uma novela, podia achar que era um sinal...

...mas não é.

É daquelas coincidências estúpidas que por mais que a pessoa queira evitar, o caos da vida faz as coisas acontecerem.

Num concerto improvável de eu ir, mas fui, num pavilhão Atlântico (Meo Arena) com lotação es-go-ta-da quais são as probabilidades de ficar no mesmo balcão, no mesmo sector, na mesma fila do meu ex-Mr.Big que eu não vejo há triliões de anos e de quem fujo como o diabo da cruz?

A sério, quais são as probabilidades?!! Foi preciso ter mesmo azar, ou pontaria, irra! O que vale é que só reparei mesmo no final do concerto quando as pessoas começaram a desabelhar antes dos encores (acho um hábito horrível as pessoas estarem mais preocupadas em tirar o carro antes das outras pessoas do que usufruírem o espectáculo até ao fim, mas pronto). Conforme fui ficando desamparada com cadeiras vazias é que olhei para o lado e vi aquela peste. Ia morrendo! Não de amores, mas simplesmente não me apetecia NADA um encontro imediato e depois, eu não estava no meu melhor, né? O cabelo todo mal esticado, desmaquilhada, supercasual, náaa! Não lhe ia dar esse gostinho.

Consegui afundar-me na cadeira o mais que pude e passei a olhar sempre para o lado oposto. Saí de lado e não tirei os olhos do chão.

Se fosse noutra época, num filme ou numa novela ia achar cósmico este reencontro. Era um sinal e tal, tanta coincidência só podia querer dizer alguma coisa.

Não, só quer dizer que eu tenho pontaria para o que não devo. Deveria acertar nas linhas e colunas certas de uma coisa chamada euromilhões, isso sim é que era a maior coincidência do Mundo e uma mudança de destino. É que eu nem fazia muita questão de ir....


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