Ainda na onda de me lamuriar e recordações nostálgicas.
Terça feira de Carnaval foi, durante alguns anos, o dia da minha maior ressaca do ano. É isso mesmo.
Eu sou daquelas pessoas que ADORA o Carnaval. Poder mascarar-me do que quiser, atirar serpentinas, rir da figura dos outros, reunir com as amigas e ir dançar até cair. À terceira vodka já canto o fado, por isso a despesa não é grande.
O Carnaval sempre foi sinónimo de muita diversão e principalmente o pretexto ideal para perder a minha timidez e aproximar-me do rapaz por quem andava a suspirar há meses. Era a noite em que tudo podia acontecer, aliás, onde a magia podia acontecer (e acontecia).
Recordo com muita nostalgia esses tempos, que não voltam. E essa é a parte que mais me angustia.
Futuramente, aguardo ter uns filhotes que adorem tanto o Carnaval quanto eu para ter desculpa de me voltar a mascarar sem pedir autorização para ser ridicula.
Esta minha terça feira de Carnaval vai ser passada em casa, em frente ao computador a tentar fazer alguma coisa da minha vida.
Confesso, por mais horroroso que fosse, como eu preferia estar com a cabeça enfiada na sanita a jurar nunca mais voltar a beber vodka na minha vida!
Foto daqui
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