segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

E viva 2019!

Estou viva!
Estamos todos vivos!

2018 ficou para trás, benzadeus, que foi um ano complicado. Mesmo com 24 passas, passaporte na mão, vermelho nas cuecas, dourado nalgum acessório, muitos desejos pedidos com fervor no meio de um fogo de artificio esplendoroso, parece que 2019 ainda está muito agarrado ao ano anterior.
Houve uma semana em Janeiro que parecia que o mundo ia acabar, tudo correu mal. Enchi a casa de incenso e velas para ver se isto aligeirava. Comprei mais dois bambus e a coisa foi.
A mãe do Guapo já fez a segunda cirurgia, mas ainda vai ter de passar por mais outra em Abril. Nunca mais acaba...

Nós fomos buscar um pouco de oxigénio para a nossa alma a Hong Kong e Macau. Queria mesmo muito escrever um resumo de dicas da viagem para ficar registado antes de me esquecer (e porque sei que um dia alguém irá pedir-me dicas), mas enfim...o tempo não estica.

E porque voltas tu aqui Muñeca?

Por uma razão nada sumptuosa ou nobre. Passo a expor.

Passo cerca de 2 horas por dia no Instagram (se contarmos que adormeço algures nesse espaço temporal uma vez que às vezes me deito a ouvir stories...é terapeutico, que dizer).
Muitos dos instagrammers são brasileiros, ou com a mania que o são (expatriados). Então há uma coisa que me irrita de uma maneira estranha, a mania que os brasileiros (principalmente cariocas) têm de debochar do carnaval. Fazem gáudio de gritar a todo o mundo que vão viajar para fugir do Carnaval. Ai que horror, sou chique, carnaval é brega!
Fico tão desiludida com essas pessoas que só faço unfollow.
Ninguém é obrigado a gostar do Carnaval, da mesma maneira que ninguém é obrigado a gostar das festas dos Santos Populares. Ah, é diferente e tal, não, não é. São comemorações populares. No Brasil, para além de alegrar o povo folião, também alimenta a economia com a enchente de turistas.
Desdenhar do Carnaval é atentar contra a cultura brasileira.
Não gosta? Muita confusão? Não aguenta? Então faça isso, viaje, tranque-se em casa, mas sem desdenhar para quem fica e faz esse evento uma festa da alegria. Aliás, eu até acho que quem foge do Carnaval devia é ficar caladinho para não passar vergonha. Mania esta que os brasileiros têm de se armar em seres eruditos só porque vão viajar para fugir do Carnaval. Fúteis!

Pronto, era só isto que eu tinha para dizer e não tinha onde deixar escrito. Sinto-me bem melhor agora.