quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Victoria's Secrets e eu

Dou sempre um gritinho histérico quando vejo uma loja da VS. Em NY vasculhei a loja de trás para a frente, mas achei tudo muito caro e tinha tanta coisa que não me decidi por nada. Entretanto no Dubai insisti que tinha de comprar umas cuecas para a passagem de ano naquela loja. Foi aí que eu descobri as minhas cuecas favoritas de todo o sempre. Não são de algodão, nem sei bem do que são (no site diz spandex), mas são tãaaaao macias, têm o corte perfeito para o meu rabiosque e não marca nada! Nada de nada! Nem sinto que as estou a usar e isso é nota 10!

O problema mesmo é o preço, dar 15€ por umas cuecas é dose. Mas vale a pena ir sempre espreitando no site ou nas lojas dos aeroportos. Em Bruxelas (no aeroporto) estava lá o modelo que eu gosto em promoção e trouxe mais umas por 10€ (também é caro, eu sei) .

Vão por mim, é do melhor!

O modelo é o Lace-Trim Cheeky Panty.

(não se enfiam no rabo como parece na foto)

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Já foram ao SUD?

Eu já e recomendo.

É barato? Depende das carteiras, mas para a média dos bolsos nacionais diria que não. No entanto, hoje em dia, sempre que vou jantar fora em Lisboa nunca pago menos de 20€ por pessoa, por isso até nem é caro (por comparação). Contem com um mínimo de 30€ por pessoa.

Nós fomos de entrada, prato, vinho a copo (têm uma variedade imensa, que é raro), sobremesas (fabulosas) e mesa junto à janela com vista para o Tejo (era de noite, mas a lua fez o seu show). O espaço é muito giro, vê-se que não se pouparam em nada, acabamentos de lux€, e embora seja amplo, nós sentimo-nos aconchegados no nosso cantinho, a conversar calmamente, a absorver toda a informação dos detalhes, a ouvir música bem tranquila cantada ao vivo (nota 10 para a difusão do som, nada de tons estridentes, nem sobreposição de sons). Os empregados super prestáveis e atentos, um mimo.

A sério, eu não sou de falar muito nos sítios onde costumo ir, mas este calhou-nos tão bem, fomos tão bem atendidos, foi tudo tão tranquilo que achei que devia partilhar.

Ainda fomos lá acima espreitar a piscina, que funciona como bar à noite, também tem a sua piada.

O ambiente tanto acolhe casais apaixonados (nós, eheheh), como famílias, grupos de amigas, grupos de amigos (mas do estilo low profile). Não é a tasca da esquina, mas também não é nenhum Eleven. Eu fui de jeans e uma blusa mais elaborada e o guapo de camisa e uns chinos, nada de especial. Não aconselho ir de havaianas e calções (para jantar à noite), muito embora eu ache que os empregados não impedissem de entrar, no entanto...








quinta-feira, 19 de outubro de 2017

A minha casa

A minha casa, é a nossa casa. Bem, é mais do Guapo do que minha uma vez que está em nome dele. Mas, como eu costumo dizer, o que é meu, é meu e o que é dele, é nosso :)

Adoro viajar, como sabem. Não de um jeito nómada, de ir à descoberta pura com uma mochila às costas. Eu NÃO uso mochilonas. Cada vez estou mais requintada nas viagens: no sítio onde vou dormir e nos sítios onde faço questão de ir comer uma iguaria local. Gosto de ter tudo mais ou menos programado: como me vou deslocar desde o aeroporto para o hotel, e vice-versa, como me vou deslocar nos sítios, faço sempre um pequeno-guia antes de partir.

Sem me desviar muito do assunto, eu realmente gosto muito de ver Mundo. Agora cada vez mais, pois é a única maneira que eu arranjo para desligar-me do trabalho. Se ando por Portugal o portátil vai sempre atrás, se vou para fora não há qualquer hipótese de ir com ele na bagagem. 

Na realidade há uma coisa que me faz mesmo muito feliz nestas coisas do 'partir', é saber que tem volta. Que tenho sempre o meu cantinho à espera. O nosso ninho, o nosso castelo. Passo muito tempo em casa a trabalhar e não me farto de cada centimetro deste nosso lar. Falta-lhe ainda uma ou outra tela para pendurar para ficar 'acabada', mas nada que faça muita diferença neste meu sentimento. A nossa casa não é grande, é relativamente pequena, mas é fluída, luminosa (e fria!!). A localização? Um euromilhões na sorte que tivemos nesse aspecto. 

Face às últimas desgraças de incêndios pergunto-me qual será o sentimento de ver o nosso porto seguro remetido a cinzas. Isto quando não nos é amputado o coração por nos levaram alguém querido no meio das chamas e cinzas. As mortes são desoladoras e aflitivas ao tentarmos pensar como foi esse fim...doloroso, aterrorizante, asfixiante. É um desnorte emocional. Mas nem sequer ter um canto nosso para fazer o luto? Uma referência da nossa existência? Nada, não há nada. Deve ser um desamparo tão grande e tão triste. Claro que são coisas materiais e tudo mais, mas ter um lar, um castelo nosso, que nos 'protege' do resto do mundo é das coisas materiais mais essenciais para a estabilidade emocional de uma pessoa.

Mesmo que se reergam os edifícios, o sentimento de abandono e de insegurança devem ser prementes...até quando o meu castelo ficará de pé? 

Enfim, fiquei a matutar nisto tudo...mesmo que não tivesse havido mortes, é de pensar nos que ficam feridos e desalojados.